Capacidade de novo sistema de interferência eletrônica da Marinha dos EUA inquieta autoridades

© REUTERS / Marinha dos EUA/Erik HildebrandtCaça-bombardeiro americano F/A-18F Super Hornet sobrevoa porta-aviões da Marinha dos EUA, USS Gerald R. Ford, no Atlântico
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Auditoria-Geral dos EUA (GAO, na sigla em inglês) descobriu que a Marinha norte-americana ainda deve demonstrar as tecnologias críticas na banda média do sistema de interferência eletrônica aerotransportado em desenvolvimento.

No relatório anual de aquisições militares, a GAO considerou a maturidade tecnológica, estabilidade de design, software e problemas da segurança cibernética relacionados ao sistema de interferência eletrônica aerotransportado de banda média de última geração.

O plano da Marinha dos EUA de substituir o atual sistema de interferência ALQ-99 foi dividido em três módulos de espectro eletromagnético – médio, baixo e largo, revela a publicação C4ISRNET.

A agência norte-americana descobriu que o módulo ainda deveria comprovar suas capacidades, que são inconscientes com seus padrões atuais adotados.

"Até que o programa completamente desenvolva suas tecnologias críticas – através da demonstração de cada uma em suas formas finais e do funcionamento em um ambiente realístico – o design do programa pode passar por alterações", afirmou a GAO.

Contudo, o programa planeja demonstrar sua tecnologia antes da decisão de produção planejada em setembro. Trata-se da etapa de contratos de produção inicial de banda baixa.

Conforme o órgão de fiscalização constatou em abril de 2017, existiam deficiências com a revisão do design crítico da estrutura do módulo. Estes problemas contribuíram para um atraso de um ano no cronograma de entrega, além de um aumento de US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões, na conversão atual) no custo de desenvolvimento.

A Marinha norte-americana planeja destinar ao programa do sistema de interferência eletrônica aerotransportado US$ 176,6 milhões (R$ 894 milhões) em aquisições e US$ 477,6 milhões (R$ 2,4 bilhões) em pesquisa e desenvolvimento para o ano fiscal de 2021.

O relatório detalha questões relacionadas ao desenvolvimento do sistema, citando autoridades do programa que identificaram riscos. A programação do software estaria consumindo mais esforços do que o esperado.

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