Frota do Norte da Rússia vai receber armamento hipersônico em breve

© Sputnik / Ildus GilyazutdinovLançamento de um míssil hipersônico russo
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Neste mês de junho, a Frota do Norte da Rússia realizará exercícios de grande escala, com a participação prevista de mais de 30 navios de guerra, disse o comandante da Frota do Norte, vice-almirante Aleksandr Moiseev.

O militar especificou que a maior parte das manobras navais terá lugar no mar de Barents, no entanto algumas partes serão realizadas no mar da Noruega.

"Em junho será executado um conjunto de operações militares de grande escala, no âmbito das quais serão treinadas várias tarefas, a realizar por diversos grupos de forças terrestres e navais. Nas manobras vão ser envolvidos mais de 30 navios de superfície, submarinos e embarcações de apoio, além de mais de 20 aeronaves de vários tipos", avançou Moiseev em entrevista à edição Krasnaya Zvezda.

"Todas as ações de nossas forças estão planejadas tendo em consideração a situação internacional, são de natureza defensiva e não são dirigidas contra ninguém", sublinhou o comandante da Frota do Norte.

Frota do Norte receberá armamento hipersônico

Além disso Aleksandr Moiseev ressaltou que a defesa aérea do segmento russo da região do Ártico está sendo reforçada e que a Rota do Mar do Norte está sob a proteção segura. No arquipélago Novaya Zemlya estão implantados sistemas de defesa antiárea S-400 Triumph.

"Até o final do ano, as forças terrestres e costeiras da frota receberão mais de 180 unidades de armamentos e equipamentos militares, adaptados para utilização nas condições adversas do Ártico. Continuarão os ensaios de novas armas, inclusive hipersônicas, o que permitirá aumentar qualitativamente o potencial de combate da Frota do Norte", concluiu o vice-almirante.

Navios da OTAN surgem no Ártico pela 1ª vez desde fim da Guerra Fria

No início de maio, uma força naval da OTAN composta por três destróieres norte-americanos e uma fragata britânica, acompanhados por um navio de abastecimento dos EUA, efetuaram manobras no mar de Barents. As embarcações navegaram em águas internacionais, fora da Zona Econômica Exclusiva da Rússia.

Contudo, a presença foi considerada inoportuna pelas autoridades russas, mesmo tendo Moscou sido previamente avisada da operação pelo alto comando norte-americano.

A missão da OTAN se destinaria alegadamente a garantir a segurança em condições meteorológicas adversas, manter a liberdade de navegação e exercitar a contínua interação entre aliados. As manobras da aliança foram acompanhadas de perto por forças navais e aéreas da Rússia.

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