Base naval da China na África está pronta para abrigar porta-aviões, revela revista

© AP Photo / Sayyid AzimHelicóptero sobrevoa o porto de Djibouti, Djibuti (foto de arquivo)
Helicóptero sobrevoa o porto de Djibouti, Djibuti (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A enorme extensão da base naval chinesa em Djibuti concedeu a Pequim seu primeiro porto militar ultramarino permanente capaz de abrigar porta-aviões, segundo revista.

De acordo com recentes dados apresentados pela revista The Times, a base naval chinesa no país africano está pronta para receber porta-aviões.

Pequim iniciou a construção da base em 2016, atualmente se tratando de uma moderna fortaleza militar muito possivelmente impenetrável por conter várias camadas de defesa. Para segurança da instalação, há muros construídos de barreiras hesco, tipo moderno de gabião.

De acordo com a revista Forbes, a base também dispõe de veículos blindados da Marinha chinesa, incluindo veículos de combate de infantaria ZBD-09 armados com canhões automáticos, além de mísseis antitanque e armas de alto calibre.
© AP Photo / Wu Dengfeng / Agência de notícias XinhuaBase militar da China em Djibuti (imagem referencial)
Base naval da China na África está pronta para abrigar porta-aviões, revela revista - Sputnik Brasil
Base militar da China em Djibuti (imagem referencial)

O pequeno país africano possui bases militares dos EUA, Japão e França, mas nenhuma das bases desses países se compara à base chinesa em tamanho e modernidade. Djibuti, que se situa no extremo leste da África, ocupa uma importante localização estratégica por oferecer acesso fácil à península Arábica, ao golfo Pérsico e ao oceano Índico.

Assim como nos países vizinhos, Djibuti realiza muitos projetos de infraestrutura liderados pela China, e no total existe mais de um milhão de trabalhadores chineses espalhados em todo o continente africano.

Embora a maioria dos analistas acredite que a base faz parte de um esforço de Pequim para alcançar domínio em todo o mundo, China insiste que a sua função principal será de prestar assistência aos navios de guerra chineses na região em operações humanitárias e antipirataria.

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