'Não adianta camuflar': sistemas de guerra eletrônica russos são ameaça para EUA, aponta mídia

© Sputnik / Pavel Lvov / Acessar o banco de imagensSistema de guerra eletrônica Murmansk BN
Sistema de guerra eletrônica Murmansk BN - Sputnik Brasil
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Os sistemas de guerra eletrônica da Rússia conseguem não só atacar forças inimigas, mas também identificá-las através de qualquer espécie de camuflagem. Os tanques e veículos blindados equipados com sistemas de proteção são particularmente vulneráveis.

Em 7 de maio, o coronel do Exército dos EUA Scott Woodward, comandante do 11º Regimento de Cavalaria Blindada, compartilhou nas redes sociais uma imagem de satélite que exibe a assinatura de emissões eletrônicas de um elemento do tamanho de um batalhão, juntamente com as unidades de apoio, durante exercícios no centro nacional de treinamento em Fort Irwin, na Califórnia.

O 11º Regimento é uma unidade no centro nacional de treinamento que tem como objetivo desempenhar o papel de tropas inimigas, ou forças opositoras, durante exercícios com uma frota de veículos e outros sistemas modificados usados para imitar as capacidades e aparência visual de potenciais adversários, escreve The Drive.

​Estas foram tiradas no centro de treinamento nacional, na Califórnia. A camuflagem vai ajudá-lo a ficar vivo por um pouco mais tempo no combate de proximidade. Como é sua assinatura para os sistemas de guerra eletrônica é a maior questão. Se eu consigo ver você assim, não importa quanta camuflagem você terá.

"Basta ser capaz de geolocalizar as forças inimigas eletronicamente, o que elas podem nem se aperceber que está acontecendo, para isso abrir uma possibilidade imediata de fazer ataques de artilharia ou aéreos contra essas posições. Combinar isto com ataques eletrônicos ou cibernéticos adicionais poderia ser devastador demais", escreve analista militar dos EUA.

Anteriormente o especialista milita russo Aleksei Leonkov disse que, nos próximos anos, a importância dos sistemas de guerra eletrônica somente aumentará devido ao papel cada vez mais importante da tecnologia de informação no controle de tropas e armas.

"Por este motivo, a DARPA [Agência de Defesa para Projetos de Pesquisa Avançados do Pentágono] estima que o principal perigo para os agrupamentos são os sistemas de guerra eletrônica russos, e a ameaça só aumenta", afirma Leonkov.

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