Em uma publicação do jornal Global Times, seu editor-chefe Hu Xijin afirmou que a China é uma "nação amante da paz", que se comprometeu a jamais ser a primeira a usar armas nucleares.
Contudo, Xijin avalia que Pequim deve se concentrar em expandir o número de suas ogivas nucleares para mil, criando um forte elemento dissuasivo para "moldar as atitudes das elites dos EUA em relação à China". Atualmente, o gigante asiático conta com 300 armas nucleares.
O editor afirmou que o reforço das capacidades nucleares da China deixaria para trás os Estados Unidos.
"Algumas pessoas podem me chamar de 'belicista', pois eu quero que a China tenha mais ogivas nucleares. No entanto, deveriam classificar desta forma os políticos dos EUA que são claramente hostis à China."
O editor do Global Times enfatizou que preferiria uma "coexistência pacífica" entre China e EUA, mas observou que Washington "somente acredita em força". A China não pode "implorar" para ser tratada como igual internacionalmente, afirmou Xijin.
O comentário do editor veio logo após o presidente norte-americano, Donald Trump, clamar por um "controle de armas efetivo" entre Washington, Moscou e Pequim, durante uma ligação telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin.
Recentemente, as tensões entre Estados Unidos e o gigante asiático têm crescido, sendo alimentadas principalmente pelas acusações de que Pequim teve envolvimento na proliferação da COVID-19, que se espalhou pelo mundo. A China afirmou que estas afirmações são infundadas, e repetidamente desafiou a Casa Branca a apresentar evidências destas acusações.
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