Atualmente, a embarcação de 65 mil toneladas passa por um período de isolamento no mar antes de iniciar treinamentos no sul da costa da Inglaterra, revela o portal Defense News.
Esta data foi adiada por alguns dias para permitir que toda a tripulação de 800 pessoas realizasse testes para COVID-19, anunciou a Marinha Real britânica.
Espera-se que o porta-aviões permaneça navegando por um período de até oito semanas, conduzindo o Treinamento Marítimo Oficial da Bandeira (FOST, na sigla em inglês), requerido para certificar que a embarcação é capaz de se juntar à frota britânica para missões operacionais.
O Reino Unido planeja que em 2021 seja realizada sua primeira operação, portanto, o FOST é um elemento-chave para este planejamento.
Devido aos impactos da pandemia do coronavírus em território britânico, a embarcação somente recebeu permissão para navegar após a Marinha Real enviar uma solicitação ao secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, explicando a necessidade de inaugurar o navio.
"A continuação destes treinamentos foi acordada com os principais líderes da Defesa", comentou a Marinha Real do Reino Unido ao anunciar a partida do navio.
Wallace disse ao Comitê de Defesa que, além das medidas de isolamento que navios sempre realizaram, a Marinha Real está "em um local onde podemos cuidar do bem-estar, enquanto mantemos algumas das principais operações defensivas que devemos realizar".