Bombardeiros russos Tu-95 são escoltados por caças japoneses durante voo rotineiro (VÍDEO)

© Sputnik / Sergei PivovarovBombardeiro estratégico russo Tu-95
Bombardeiro estratégico russo Tu-95 - Sputnik Brasil
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O voo de 9 horas decorreu no mar do Japão e no noroeste do oceano Pacífico, durante o qual dois bombardeiros estratégicos Tu-95MS russos chegaram a ser acompanhados por aviões da Força Aérea de Autodefesa japonesa.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, a interceptação ocorreu durante o voo das aeronaves sobre o mar do Japão e a parte noroeste do oceano Pacífico.

Aviões Mitsubishi F-2 da Força Aérea de Autodefesa do Japão foram colocados no ar para acompanhar dois bombardeiros estratégicos russos Tu-95MS enquanto sobrevoavam águas internacionais no Extremo Oriente, confirmou o Ministério da Defesa da Rússia.

"Dois porta-mísseis estratégicos Tu-95MS da Força Aeroespacial completaram um voo planejado no espaço aéreo sobre as águas neutras do mar do Japão e do noroeste do oceano Pacífico", disse a entidade em um comunicado na terça-feira (24).

Segundo os militares, o voo durou nove horas, com os caças japoneses acompanhando os aviões russos durante parte da viagem. Durante o voo não teria ocorrido nenhum incidente.

As tripulações de bombardeiros russos efetuam voos regulares sobre águas neutras no Ártico, sobre os oceanos Atlântico e Pacífico e sobre os mares Negro e Báltico.

O Ministério da Defesa sublinhou que "todos os voos dos aviões da Força Aeroespacial russa são efetuados em estrita conformidade com as regras internacionais sobre o uso do espaço aéreo".

Bombardeiros estratégicos russos

O Tupolev Tu-95 (Bear na designação OTAN) é um bombardeiro e plataforma de mísseis estratégicos de longo alcance soviético e russo, movido a turboélice. O avião foi objeto de uma série de atualizações para o transformar em uma arma de defesa eficaz desde que foi introduzido pela primeira vez em 1956.

Sua variante Tu-95MS, equipada com mísseis de cruzeiro convencionais ou nucleares, é a espinha dorsal da força de bombardeiros estratégicos da Rússia, com planos para manter os aviões operacionais até pelo menos 2040.

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