China nega ter atirado com laser em avião dos EUA

© Foto / DARPAImagem mostra avião de combate AC-130 usando arma de laser
Imagem mostra avião de combate AC-130 usando arma de laser - Sputnik Brasil
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Pequim negou acusação feita pela Marinha dos EUA que navio de guerra da China teria atirado um laser "de nível militar" contra uma aeronave de reconhecimento P-8A Poseidon norte-americana.

Neste sábado (7), o Ministério da Defesa da China escreveu em sua conta no WeChat que as acusações da Marinha dos EUA "não estão de acordo com a realidade". O ministério acrescentou que as forças chinesas estavam conduzindo exercícios de rotina na região.

Na declaração, Pequim acusa o avião dos EUA de "hostilidade na sua intenção" e falta de profissionalismo "na operação", o que colocaria ambos os lados em risco.

Na semana passada, a Marinha dos EUA alegou que sua aeronave P-8A Poseidon teria sido atingida por laser em 17 de fevereiro, enquanto realizava sobrevoo de "águas internacionais" a cerca de 380 milhas a oeste de Guam.

A Marinha acrescentou que o "laser não era visível a olho nu", mas foi detectado pelos sensores da aeronave. O laser poderia ter causado "danos sérios à tripulação do avião e marinheiros, assim como a sistemas aéreos e navais".

As acusações também foram publicadas na conta do Instagram da Marinha dos EUA, que acusou a China de violar tratados internacionais.

Você não quer jogar laser tag com a gente. A Marinha chinesa recentemente apontou um laser de maneira insegura e não profissional contra um P-8A da Marinha dos EUA, sobrevoando águas internacionais. Esses atos violam o Código de Encontros Não Programados no Mar e o acordo multilateral selado durante o Simpósio Naval do Oeste do Pacífico de 2014 para reduzir as chances de incidentes no mar.

A China rebateu, dizendo que o P-8A Poseidon estava na realidade realizando operação de "reconhecimento de longo período em círculo em baixa altitude" e que teria ignorado "alertas reiterados" emitidos pelas Forças Armadas chinesas, reportou a RT. 

Os EUA enviam navios de guerra e aeronaves para o mar do Sul da China de maneira frequente invocando o princípio de liberdade de navegação, para grande consternação da China.

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