Marinha Real britânica planeja frota de navios-robô 'matadores' que agem sozinhos

© AFP 2023 / PO2 Timothy SCHUMAKER / US NAVYNavio USS Zumwalt da Marinha dos EUA transita a estação naval de Mayport em seu caminho para o porto de Jacksonville, Flórida (foto de arquivo)
Navio USS Zumwalt da Marinha dos EUA transita a estação naval de Mayport em seu caminho para o porto de Jacksonville, Flórida (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Marinha do Reino Unido planeja construir frota de navios autônomos, armados com canhões eletromagnéticos, radares e armas laser, capazes de "decidir" o que fazer no campo de batalha.

Se os avanços da inteligência artificial trazem consigo máquinas para o uso civil, a Marinha Real britânica pretende desenvolver uma frota de navios totalmente inovadora.

Além de seu grande poder de fogo, os navios serão furtivos e usarão a inteligência artificial, o que permitirá a estas embarcações-robôs desenvolver táticas muito mais rapidamente do que os humanos.

Conforme publicou o tabloide Daily Star, o objetivo é tornar os navios mais rápidos do que quando operados por uma tripulação.

No entanto, os navios poderão também ser dirigidos a partir de uma sala de controle em terra.

Navios bem armados

"Os navios do futuro, e estamos falando daqui a 10 ou 15 anos, serão capazes de agir por si próprios. Eles irão avaliar e analisar grandes quantidades de dados, assim como as ameaças vindas da terra, do ar ou do mar, e decidir o que fazer", declarou à mídia uma fonte da Defesa britânica.

Desta forma, os navios serão capazes de rastrear, localizar e destruir submarinos inimigos.

Além disso, seus canhões eletromagnéticos poderão disparar projéteis a velocidades superiores a 7 mil km/h.

Também é planejada a instalação de armas a laser a bordo.

Investimentos

Para a realização dos projetos, o Ministério da Defesa britânico pretende investir milhões de libras em inteligência artificial.

"Nove projetos vão compartilhar um [investimento] inicial de £ 1 milhão [cerca de R$ 5 milhões] para desenvolver tecnologia e soluções inovadoras a fim de superar a crescente 'sobrecarga de informação' encarada pelas tripulações", declarou o porta-voz do órgão de defesa, segundo o tabloide.

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