Marinha dos EUA é vulnerável a ciberataques da China devido a tecnologia obsoleta, diz funcionário

© REUTERS / YonhapO porta-aviões norte-americano USS Carl Vinson chega para um exercício militar conjunto anual chamado "Foal Eagle" entre a Coreia do Sul e os EUA, no porto de Busan, Coreia do Sul, 15 de março de 2017.
O porta-aviões norte-americano USS Carl Vinson chega para um exercício militar conjunto anual chamado Foal Eagle entre a Coreia do Sul e os EUA, no porto de Busan, Coreia do Sul, 15 de março de 2017. - Sputnik Brasil
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A Marinha dos EUA é vulnerável a "ataques cibernéticos persistentes" da China e outros países devido ao "envelhecimento e fragmentação" da sua tecnologia, advertem responsáveis oficiais.

Um memorando interno revelou que pesquisas e dados sensíveis poderiam estar em risco de serem expostos a países que querem obter informações sobre sistemas avançados de armamento dos EUA, e isso é devido à tecnologia obsoleta, avança The Wall Street Journal.

Tecnologia obsoleta e desgastada, alguma da qual remonta à década de 1990, não está conseguindo desempenhar suas tarefas na prevenção de ataques cibernéticos, disse o secretário interino da Marinha dos EUA, Thomas Modly, em um memorando interno.

Alguns dos marinheiros têm sido incapazes de executar coisas simples como compartilhar ficheiros, falar no chat, fazer chamadas de vídeo ou usar tecnologia de colaboração em nuvem, muito menos de prevenir ataques cibernéticos.

CC BY 2.0 / Frota do Pacífico dos EUA / USS Ronald ReaganPorta-aviões Ronald Reagan dos EUA perto da península da Coreia
Marinha dos EUA é vulnerável a ciberataques da China devido a tecnologia obsoleta, diz funcionário - Sputnik Brasil
Porta-aviões Ronald Reagan dos EUA perto da península da Coreia
Os sistemas atuais "não proporcionam experiência de usuário moderna, e muitos dos usuários trabalham na rede para realizar o seu trabalho", lê-se no memorando, segundo relata o WSJ.

A tecnologia obsoleta limita as capacidades da Marinha de identificar e interromper os ataques cibernéticos, e uma vez que os hackers tiverem acesso, as informações militares dos EUA ficarão expostas.

De acordo com Modly, isto fez com que as informações vazassem "como em coador", permitindo aos hackers ganhar confiança para "fazer coisas que talvez eles de outra forma não teriam feito". O secretário interino acrescentou ainda que o "impacto da segurança cibernética na capacidade de combate é essencial".

Thomas Modly alertou sobre a ameaça que isto representa para os militares. "Uma vez dentro, os inimigos roubam, destroem e/ou modificam dados e informações essenciais", aponta o memorando.

O memorando surge um ano depois de uma auditoria interna ter descoberto que a Marinha dos EUA estava "sob cerco cibernético" pelos hackers chineses.

Embora o memorando aponte que já estão sendo realizadas ações nos esforços contra os hackers, apelando que sejam tomadas novas medidas para combater ciberataques, o documento não apresentou o processo detalhado que será adotado.

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