O vice-diretor de programas de defesa da NNSA, Charles Verdon, afirmou ao portal Defense News que o atraso nas fabricações compreende também as ogivas termonucleares W88 Alteration 370, com atraso mais curto.
Trata-se de um programa de extensão de vida útil para substituir os antigos modelos B61-3, B61-4, B61-7 e B61-10.
As bombas W88 Alteration 370 serão versões melhoradas das ogivas W88 para o míssil balístico Trident II lançado de submarino.
Minimizando demora
Programadas para começar em 2020, as primeiras unidades da produção de bombas e ogivas não serão entregues a tempo, embora a agência federal americana, responsável por defender a segurança nacional, esteja fazendo o possível para minimizar a demora.
Após testes de resistência, especialistas concluíram que as peças usadas nas B61-12 e W88 não seriam capazes de servir durante o tempo operacional previsto de 20 ou 30 anos.
Para não arriscar e garantir que não haja falhas futuras, foi decidido procurar substituições para estas peças e adiar o programa de prolongamento da vida útil destas armas.
Arma potente
Em 2015, deu-se início aos testes da B61-12 (uma modificação da bomba termonuclear B61 americana) que, segundo especialistas, é quatro vezes mais potente do que a explodida na cidade japonesa de Nagasaki.

Essa arma nuclear tem uma cauda diferenciada que a torna mais manejável e precisa, e que a permite ser lançada a partir de uma grande altura.
O primeiro teste da B61-12 foi realizado em 14 de março de 2017, tendo sido ela lançada de um avião de combate F-16.
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