O coronel-general aposentado Viktor Esin, ex-chefe do Estado-Maior das Tropas de Mísseis Estratégicos, partilhou sua visão sobre a situação atual do armamento hipersônico à margem da conferência do Fórum Internacional de Luxemburgo para a Prevenção de Catástrofes Nucleares.
"O desdobramento ilimitado de sistemas de armamento hipersônico de longo alcance e alta precisão tem um papel destrutivo em relação à estabilidade estratégica", considera ele.
O desdobramento ilimitado de sistemas de armamento hipersônico torna impossível o processo de limitação e redução do armamento nuclear, opina o analista.
"Hoje em dia, é impossível falar de prazos concretos, pois os trabalhos de elaboração dele [do míssil hipersônico Burevestnik] se iniciaram há pouco tempo", disse Viktor Esin, comentando a colocação em serviço do novo míssil hipersônico russo Burevestnik.
Os militares russos referiram que o míssil de cruzeiro furtivo voando a baixa altitude é invulnerável para todos os sistemas de defesa antiaérea e antimísseis existentes e em perspectiva.
Outro participante do Fórum Internacional de Luxemburgo, Robert Legvold, professor honorário da Universidade Columbia (Nova York), disse: "Para mim, a consequência mais trágica da situação atual é que ela abre caminho para a corrida ao armamento nuclear."
Burevestnik é um míssil de cruzeiro intercontinental com um raio de ação quase ilimitado, devido ao seu motor nuclear, e que pode ser armado com uma ogiva nuclear.
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