Os sistemas de defesa antiaérea que estão no serviço dos EUA foram elaborados para atingir mísseis inimigos na fase final da sua trajetória porque não conseguem alcançar a altitude necessária para interceptar mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) em outras etapas, avança o portal.
Mesmo o sistema de mísseis antibalísticos THAAD de maior alcance, atualmente implantado na Coreia do Sul e na ilha de Guam, tivesse sido implantado no Japão, não teria conseguido interceptar o míssil, assegura o portal.
De acordo com o mesmo artigo, os EUA consideraram a possibilidade de interceptar mísseis na subida antes de alcançarem grandes altitudes, mas isto requereria que a Marinha dos EUA posicionasse navios de guerra equipados com Aegis em águas norte-coreanas e, para além disso, requereria um aviso prévio do lançamento, a localização e a trajetória exatas do ICBM.
Mesmo assim, devido à velocidade dos mísseis em ascensão, a probabilidade de intercepção permanece próxima de zero, destaca o portal.
Os testes dos sistemas THAAD, Patriot e Aegis foram simplificados, cuidadosamente encenados e projetados para o êxito, longe das condições realistas, salienta o artigo.
A possibilidade de interceptar um míssil balístico norte-coreano de alcance intercontinental, como o Hwasong-14 ou o Hwasong-15, continua sendo baixa.
Quanto aos mísseis hipersônicos russos como o Avangard, que em vez de caírem livremente do espaço dependendo da força de gravidade, descem à terra com uma velocidade 20 vezes superior à do som, as probabilidades de intercepção são quase nulas.
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