Versão modernizada de aviões usados na Guerra das Malvinas chega à Argentina

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O governo argentino recebeu cinco novos aviões Super Étendard recentemente adquiridos à Marinha Francesa.

Se trata da versão modernizada do modelo que a Marinha argentina usou durante a Guerra das Malvinas e que lhe permitiu afundar o navio britânico Sheffield em 1982.

O Ministério da Defesa argentino informou em um comunicado que as cinco aeronaves chegaram na segunda-feira (13) no porto de Ingeniero White, na província de Buenos Aires. As aeronaves serão integradas na 2ª Esquadrilha Aeronaval de Caça e Ataque do Comando da Aviação Naval. Esta unidade utiliza o modelo anterior desde 1981.

Os aviões foram comprados à Marinha Nacional Francesa e chegaram à Argentina a bordo do navio mercante Lily Auerbach.

É assim que chegaram ao porto de Ingeniero White as 5 aeronaves Super Étendard Modernizadas que irão se incorporar à Marinha argentina.

A compra foi aprovada em 2018 e custou ao governo argentino 12.5 milhões de euros. A transação inclui também "peças sobressalentes, assentos de teste, malas de teste, equipamento de missão, ferramentas e um simulador".

As novas aeronaves serão posicionadas na Base Aeronaval Comandante Espora, no sul da província de Buenos Aires.

Desenvolvidos pela empresa Dassault Aviation, os Super Étendard foram os primeiros aviões construídos em França a utilizar armamento moderno. O modelo original começou a ser utilizado pela Marinha francesa em 1974.

Fotografias da descarga dos aviões Super Étendard Modernizados (SEM) destinados à Aviação Naval.

Este modelo ficou particularmente famoso na Guerra das Malvinas. A Argentina dispunha  de 5 aeronaves deste tipo no começo do conflito.

Para a Argentina, estes aviões eram perfeitos, pois podiam lançar mísseis AM39 Exocet, com os quais o país sul-americano conseguiu afundar um dos principais navios britânicos na zona das ilhas.

A versão modernizada destes aviões passou a ser utilizada pela França desde a década de 90, quando os aviões originais foram modificados para que pudessem disparar armas guiadas por laser.

As aeronaves participaram em várias operações da OTAN sob o comando da Marinha francesa, inclusive nos exercícios militares no Brasil em 2009.

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