Analista explica como EUA podem recuperar sua autoestima face à Rússia e China

© AP Photo / Hong In-chul Caças F-16 da Força Aérea dos EUA na base de Kunsan, Coreia do Sul (arquivo)
Caças F-16 da Força Aérea dos EUA na base de Kunsan, Coreia do Sul (arquivo) - Sputnik Brasil
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Os EUA seguem apanhando nos exercícios militares e a situação não parece muito fácil de ser revertida, já que aparentemente seriam necessários aproximadamente US$ 24 bilhões (R$ 92 bilhões) por ano para reverter os problemas mais sérios.

"Em nossos exercícios, quando lutamos contra a Rússia e China, os azuis saem derrotados", afirmou o analista da Corporação RAND, David Ochmanek, ao Breaking Defense.

O analista ainda refere que as bases americanas são vulneráveis a ataques com mísseis de longo alcance, fazendo com que as coisas que se baseiam em infraestrutura sofisticada, como pistas e tanques de combustível, enfrentarão tempos difíceis, opina Ochmanek.

Com isso, as forças americanas ficam demasiado dependentes de instalações e grandes navios vulneráveis, tornando irrelevante a alta tecnologia das aeronaves furtivas que voam a partir das bases e navios, disse Robert Work, ex-vice-secretário de Defesa.

O aumento da vulnerabilidade das forças norte-americanas também eleva a necessidade de obter fundos extra do Congresso para tentar reorganizar seus métodos de projeção de força. Segundo Ochmanek, as forças norte-americanas precisariam de um fundo aproximado de US$ 24 bilhões (R$ 92 bilhões) por ano, durante cinco anos, para se prepararem para enfrentar o poderio russo e chinês.

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Para isso, os EUA e seus aliados provavelmente precisariam ter muitos mais mísseis, além de armas inteligentes, para então pensar em atacar algum inimigo. Além dos mísseis de ataque de de longo alcance, o país também precisaria pensar em mísseis de defesa para melhorar sua capacidade contra mísseis, aeronaves e drones ofensivos, sem falar em armas mais avançadas, como lasers, térmicas, eletrônicas e de micro-ondas, aponta a revista The National Interest

Entretanto, ao invés de aperfeiçoar seus equipamentos, os EUA parecem estar procurando meios de cortar os gastos, tornando suas forças ainda mais vulneráveis, ou seja, caso os EUA queiram elevar seu nível militar para competir com a China e Rússia, teriam de investir em nas melhores propostas, principalmente caso pretendam afundar 350 navios chineses e destruir 2.400 blindados russos nas primeiras 72 horas de uma guerra. 

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