O Bundeswehr pretende recrutar cidadãos de outros países da UE para seu serviço, declarou o inspetor-geral do Bundeswehr, Eberhard Zorn, segundo o portal alemão. Em um contexto de falta de profissionais, o exército alemão "deve considerar todas as variantes possíveis e buscar jovens especialistas apropriados", explicou Zorn.
De acordo com o portal, as autoridades alemãs já informaram os parceiros europeus dos seus planos. A maioria dos países reagiu de modo discreto, especialmente na Europa Oriental. Por exemplo, a Bulgária receia que isso leve a uma fuga de especialistas e ao aumento da emigração.
Na Alemanha moram cerca de 530.000 cidadãos da UE com idades entre 18 e 30 anos que potencialmente podem ingressar no Bundeswehr. Os altos responsáveis pelo recrutamento militar opinam que essa pratica é normal. No Bundeswehr já há muitos ex-imigrantes e pessoas com dupla cidadania, mas seria "uma ilusão" considerar que o problema de falta profissionais pode ser resolvido com recurso a cidadãos da UE, comentou um representante militar.O crescimento do número de militares nas Forças Armadas alemãs dependerá da situação de segurança e das tarefas que são colocadas perante as tropas, sublinhou a ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen. Agora se planeja aumentar a quantidade de militares para 203.000 soldados até 2025, completando-a com especialistas em cibersegurança e com pessoas que vão trabalhar no projeto de defesa europeu.
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