Oficial ucraniano chama sistemas de defesa costeiros Bal de 'força fake' russa

© Sputnik / Vitaly Timkiv / Acessar o banco de imagensSistema de mísseis de defesa costeira Bal
Sistema de mísseis de defesa costeira Bal - Sputnik Brasil
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O vice-comandante da 72ª brigada mecanizada das Forças Armadas da Ucrânia, tenente coronel Aleksandr Samarsky, chamou os complexos russos de mísseis costeiros Bal anteriormente enviados à Crimeia de "força fake".

Ontem, a Sputnik publicou um vídeo de equipamentos militares, inclusive dos complexos Bal, se deslocando na rodovia que conecta as cidades de Sevastopol e Kerch, na Crimeia.

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"Acredito que se trata, provavelmente, de uma nova, digamos, demonstração de sua força fake pela Federação da Rússia", disse o miliar ucraniano à emissora Pryamoi. Ainda de acordo com ele, a inteligência ucraniana sabia que os respectivos armamentos estavam na Crimeia.

Aliás, assegurou o oficial, muitos complexos de defesa costeira ucranianos ficaram nas mãos da Rússia após a reunificação com a Crimeia.

"Em outras palavras, hoje em dia Moscou está acostumada a mostrar que tem algo, a organizar paradas… Mas na verdade eles já mostraram que, de fato, são capazes de muito menos do que falam", manifestou o militar.

Vale ressaltar que, em fevereiro de 2017, Samarsky virou herói de um processo penal iniciado pelo Comitê de Investigação da Rússia na sequência do seu alegado envolvimento em "ataques de artilharia deliberados contra as infraestruturas civis da região de Donetsk".

Provocação no estreito de Kerch

Na segunda-feira (26), a Suprema Rada, o parlamento da Ucrânia, aprovou a introdução da lei marcial por 30 dias em certas regiões do país ao longo da fronteira com a Rússia, bem como ao longo da costa do mar Negro e do mar de Azov.

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A decisão foi tomada após um incidente entre os navios russos e ucranianos. Em 25 de novembro, três navios da Marinha ucraniana — Berdyansk, Nikopol e Yany Kapu — cruzaram ilegalmente a fronteira da Rússia, violando os artigos 19 e 21 da Convenção da ONU sobre o direito marítimo. Os navios da Ucrânia realizaram manobras perigosas durante várias horas sem reagir às exigências das embarcações russas que os acompanhavam.

Foi tomada a decisão de usar armas devido à falta de resposta à exigência das autoridades russas. Os navios ucranianos foram detidos.

O presidente russo, Vladimir Putin, caracterizou o incidente envolvendo navios russos e ucranianos no estreito de Kerch como uma provocação organizada com antecedência pelos ucranianos, concebida como futuro pretexto para a introdução de lei marcial no país.

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