Vigiando submarinos russos? EUA posicionam grupo aeronaval no Atlântico

© AP Photo / Fabrizio Bensch/PoolPorta-aviões USS Nimitz Harry S. Truman
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O porta-aviões norte-americano USS Harry Truman deixou o mar Mediterrâneo rumo às águas do Atlântico, o que pode ser uma resposta à maior presença de submarinos russos perto da costa oriental dos EUA, supõe um novo relatório.

Na semana passada, o porta-aviões atravessou o estreito de Gibraltar depois de ter passado vários dias no porto de Marselha, França.

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O grupo aeronaval do USS Harry Truman inclui seis destroieres de mísseis, bem como a fragata alemã FGS Hessen e alguns dos melhores navios de superfície antissubmarino das frotas da OTAN, nota o portal USNI News, reparando que tais navios normalmente não são posicionados no Atlântico.

Conforme o site analítico, a deslocação do USS Truman para o Atlântico é uma expressão de duas doutrinas do Pentágono: voltar à "competição de grandes potências" e levar em conta a máxima do secretário da Defesa norte-americano, James Mattis, de que as forças dos EUA devem ser "estrategicamente previsíveis e operacionalmente imprevisíveis".

Altos responsáveis dos EUA e da OTAN avisaram que os submarinos russos são extremamente ativos. "A Rússia investiu muito nas suas capacidades marítimas, em especial nos submarinos", declarou antes o secretário-geral da aliança, adicionando que o nível de atividade dos submarinos russos está ao mais alto nível desde a época da Guerra Fria e que estes estão se aproximando cada vez mais da costa norte-americana.

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Segundo disse ao USNI News Bryan Clark, analista do Centro de Estratégia e Avaliações do Orçamento, o grupo aeronaval do USS Harry Truman pode dar uma oportunidade aos navios de superfície de treinar. "Os nossos rapazes da costa atlântica precisam de uma chance de treinar contra bons submarinos", reforçou.

Em maio, houve comunicações de que a Marinha dos EUA planeja reestabelecer a sua Segunda Frota, inativa desde 2011, em resposta às ameaças crescentes da Rússia no Atlântico.

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