Em seu artigo para o portal Military Times, Kyle Rempfer comentou que tudo começou com queixas dos oficiais norte-americanos que alguns dos Abrams fornecidos a Bagdá acabaram nas mãos de milícias pró-iranianas.
Estes tanques foram utilizados na luta contra o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia), mas também foram usados contra os separatistas curdos na cidade iraquiana de Kirkuk, afirmou o colunista citando Eric Pahon, porta-voz do Pentágono.
Segundo ele, todos os tanques foram devolvidos às forças iraquianas, mas houve algumas especulações que o produtor dos Abrams, a General Dynamics, se recusou a realizar manutenção técnica desses tanques.
Esta foi a razão pela qual Kyle Rempfer afirmou que se tratava de uma decisão geopolítica que permitiu à Rússia ganhar uma maior influência na região. De fato, James Phillips, pesquisador da Heritage Foundation, explicou que mensagem está enviando o governo iraquiano com a compra dos T-90S russos.
"Foi um lembrete importante que [os EUA] não têm o monopólio sobre os tanques e que o Iraque pode os comprar na Rússia também. Isso reduz a influência dos EUA e aumenta as possibilidades futuras de Bagdá", explicou ele.
O tanque T-90S é uma versão de exportação do tanque T-90 que está em serviço das Forças Armadas da Rússia. Tem um motor de 1.000 CV de potência que lhe permite atingir a velocidade de 65 quilômetros por hora. Tem um canhão de 125 mm, uma metralhadora de 7,62 mm e outra de 12,7.
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