EUA preveem 'extinção' da aviação naval russa

A Aviação Naval da Marinha russa se encontra em uma situação complicada que requer decisões operacionais em relação às perspectivas de seu desenvolvimento, afirmou o jornal norte-americano The National Interest.

"A capacidade da aviação da frota russa está por um triz. O Admiral Kuznetsov está em situação precária", escreveu Robert Farley, autor da publicação.

O jornal observou que, apesar de os estrategistas militares russos declararem novos projetos na área da aviação naval, eles estão longe de desenvolver um novo porta-aviões. Além disso, Farley mencionou as promessas das autoridades de construir seis porta-aviões até 2025. De acordo com ele, tais afirmações não passam de propaganda.

Segundo a publicação, no momento atual, a Rússia deverá começar a desenvolver porta-aviões por conta própria ou, no futuro, transferir o desenvolvimento à China.

Atualmente, a Marinha da Rússia possui somente um porta-aviões, ou seja, o cruzador pesado Admiral Kuznetsov que entrou em serviço em 1991, na época da União Soviética. Desde então, ele passou por diversos reparos. Em novembro de 2016, ele participou de sua primeira operação militar, na Síria, e perdeu dois caças MiG-29K e Su-33. No momento, ele está em manutenção. O porta-aviões receberá o sistema antiaéreo naval modernizado Pantsir, bem como novo equipamento energético. Ele deverá voltar ao serviço em 2021.

Em março de 2018, o porta-aviões Admiral Kuznetsov foi avaliado pelo jornal The National Interest como o pior porta-aviões de toda a história mundial. Especialistas e militares não concordaram com essa avaliação.