'Pequena' omissão do relatório norte-americano sobre armas nucleares

© REUTERS / Força Aérea dos EUALançamento de maior bomba não nuclear dos EUA no Afeganistão, 13 de abril de 2017
Lançamento de maior bomba não nuclear dos EUA no Afeganistão, 13 de abril de 2017 - Sputnik Brasil
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O relatório da inteligência estadunidense inclui uma foto de Kim Jong-un em sua primeira página, mas “esqueceu” da existência de seis potências nucleares.

O informe "Panorama Nuclear Global 2018", publicado pela Agência de Inteligência da Defesa (DIA, na sigla em inglês) dos EUA, não inclui nenhuma informação sobre a maioria das potências nucleares que existem atualmente no mundo.

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O relatório, de 36 páginas, é dividido em três seções dedicadas a descrever as capacidades e caraterísticas do armamento nuclear da Rússia, China e Coreia do Norte, respectivamente. Detalha o número de ogivas nucleares e diferentes tipos de mísseis que entram na categoria de armas de destruição em massa, além da localização dos complexos industriais de produção e zonas de testes.

Uma 'pequena' omissão

Entretanto, há um detalhe: hoje em dia existem não três, mas nove Estados com capacidade nuclear. Além dos três mencionados, somam-se também Israel, Reino Unido, EUA, Índia, França e Paquistão, que não foram mencionados no relatório. Isso quer dizer que o relatório da agência norte-americana omite a maioria das potências nucleares. 

Hans Kristensen, diretor do projeto de informação nuclear da Federação de Cientistas Americanos, deu conta desse fato e mencionou em sua conta no Twitter que o relatório oferece "pouco ou nada" de informação. Além disso, compartilhou um link para complementar o vazio que deixa o relatório nuclear da DIA.

O relatório descreve também o desenvolvimento histórico dos programas nucleares do Irã, Líbia e Síria, embora esses países não possam ser considerados como potências nucleares. 

A DIA mencionou no relatório que, desde o fim da Guerra Fria, o número de Estados com capacidade nuclear aumentou, ao mesmo tempo em que foram construídas novas armas e em outros casos foram aperfeiçoadas as antigas. “O limite para o uso” dessas armas baixou potencialmente, advertem os autores do relatório.

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