Veja por que os EUA estão monitorando Kaliningrado

© AFP 2023 / MLADEN ANTONOVBandeiras da Rússia e dos Estados Unidos hasteadas devido à visita do secretário de estado dos EUA em Moscou. Foto de 7 de Maio de 2013.
Bandeiras da Rússia e dos Estados Unidos hasteadas devido à visita do secretário de estado dos EUA em Moscou. Foto de 7 de Maio de 2013. - Sputnik Brasil
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Washington continuará monitorando o possível desenvolvimento de equipamentos militares russos na região mais ocidental de Kaliningrado, devido à recente implantação de mísseis balísticos de curta distância na área, Michelle Baldanza, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA disse à Sputnik neste sábado (10).

"A implantação de mísseis balísticos de curto alcance na região de Kaliningrado representa uma ação infeliz e desestabilizadora devido às suas capacidades ofensivas e à proximidade de vários aliados da OTAN […] Continuaremos a monitorar quaisquer implantações potenciais e avaliaremos de acordo", disse Baldanza.

A implantação dos sistemas de mísseis em Kaliningrado não viola quaisquer tratados bilaterais entre os Estados Unidos e a Rússia, observou a porta-voz do Pentágono. No entanto, tais ações contribuem para aumentar as tensões entre a Rússia e seus vizinhos, acrescentou Baldanza.

Junto com os sistemas de mísseis Iskander e os sistemas antinavio Bastion, os S-400 constituem a base da estratégia militar russa destinada a proteger suas fronteiras de uma possível agressão por parte da OTAN. - Sputnik Brasil
'Dor de cabeça extra para OTAN': Rússia posiciona complexos de mísseis em Kaliningrado
Raimundas Karoblis, ministro da Defesa da Lituânia, disse em uma entrevista à agência de notícias BNS publicada na segunda-feira (5) que a Rússia havia implantado os sistemas de mísseis balísticos Iskander na região de Kaliningrado.

Vladimir Shamanov, chefe do comitê de defesa da câmara baixa russa, posteriormente confirmou a informação.

Comentando a implantação dos sistemas de mísseis Iskander em Kaliningrado, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na terça-feira (6) que Moscou não ameaçou ninguém, observando o direito soberano da Rússia de colocar armas em qualquer lugar do seu território.

A possibilidade de implantação de sistemas Iskander na região de Kaliningrado em resposta à implantação de sistemas de mísseis da OTAN na República Tcheca e na Polônia foi inicialmente expressa em 2008 pelo então presidente russo Dmitry Medvedev, que atualmente ocupa o cargo de primeiro-ministro.

Ao longo dos últimos anos, os Estados Unidos e a OTAN aumentado a presença militar na Europa Oriental e nos países bálticos, citando a necessidade de proteção contra uma suposta agressão russa.

Moscou afirmou repetidamente que a Rússia nunca planejou atacar nenhum Estado membro da OTAN. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a OTAN reconhece isso, mas usa o pretexto de uma suposta agressão russa para implantar mais equipamentos e batalhões ao lado das fronteiras russas.

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