Nos últimos meses e até anos, o mar Negro tem atraído atenção especial dos países ocidentais e de seu componente militar, a OTAN. Trata-se de uma importante região estratégica geograficamente relacionada com a Rússia, esta última vista como "hostil e ameaçadora".
Recentemente, o destróier britânico HMS Duncan, escoltado pela fragata turca Gaziantep, entrou nas águas do mar Negro. Parece uma situação regular: a Turquia, membro da OTAN, tem acesso ao mar Negro e a Ucrânia é candidato potencial para aderir à aliança. Entretanto, o analista disse ao serviço russo da rádio Sputnik que, na realidade, a Ucrânia é apenas "uma plataforma para implementar grandes projetos geopolíticos dos países anglo-saxônicos".
Além disso, o periodista mencionou a intensa atividade da aliança nos céus sobre o mar Negro.
"De fato, tal atividade não tem precedentes. As ações da inteligência próximo das fronteiras russas ocorrem de maneira aberta e permanente. Os aviões russos são obrigados a escoltar as aeronaves da OTAN. Entretanto, de cada vez o Pentágono acusa sem provas os pilotos russos de 'aproximações inseguras'", explicou Ilyin.
O especialista sublinhou que a Ucrânia está fortalecendo ativamente suas posições nas proximidades das repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk. As eleições do presidente russo em março também são uma oportunidade conveniente para uma provocação, acrescentou ele.
"Entretanto, é ingênuo esperar que Moscou não tenha contra-argumentos ou opções para uma resposta adequada e inteligível, tanto política, como militar, no pior dos casos", concluiu o analista.
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