Exercício nuclear dos EUA é 'sinal para 3 países', afirma especialista

© REUTERS / Lucy NicholsonLançamento de míssil balístico intercontinental, EUA
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Em 30 de outubro, EUA deram início ao exercício de forças nucleares estratégicas Global Thunder. Obviamente, trata-se de treinamento rotineiro, mas o que na verdade esses eventos escondem? O especialista militar Aleksei Leonkov fala com a Sputnik sobre as possíveis metas das manobras em questão.

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"Assim como qualquer outro exercício, estas manobras contêm um elemento de treinamento. Mas, elas também são realizadas para entender que armas precisam ser aperfeiçoadas", explica o entrevistado.

Entretanto, o especialista lembrou que os exercícios iniciados hoje pelos EUA fazem parte do programa recentemente anunciado para modernizar as forças nucleares norte-americanos.

"Como os EUA são uma potência nuclear, é óbvio que estes exercícios são algum tipo de sinal para três países: Rússia, China e também agora Coreia do Norte", destacou Aleksei Lionkov.

Vale ressaltar que o porta-voz do Comando Estratégico das Forças Armadas dos EUA (STRATCOM, sigla em inglês), Brian Maguire, assegurou que a Rússia foi notificada com antecedência sobre a realização dos exercícios, em conformidade com o Tratado START-3 (Tratado sobre a Redução de Armas Estratégicas, assinado pela Rússia e EUA em 2010), disse Maguire.

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De acordo com Maguire, o exercício simulará "diferentes ameaças estratégicas para o país e envolverá todas as capacidades da STRATCOM".

Na semana passada, as forças nucleares estratégicas da Rússia também realizaram um exercício de "tríade nuclear", que consiste em acionar submarinos equipados com mísseis, bombardeiros e mísseis terrestres intercontinentais.

No âmbito dos treinamentos, o presidente e comandante supremo das Forças Armadas da Rússia, Vladimir Putin, disparou pessoalmente quatro mísseis balísticos. Segundo o Kremlin, trata-se de um exercício rotineiro e não está relacionado com a atual situação internacional.

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