Ao mesmo tempo, segundo ele, o porta-aviões russo custará "muito menos" do que seus análogos norte-americanos. Rogozin também sublinhou que a demanda para esses navios depende das necessidades do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia.
Analistas russos disseram à revista norte-americana The National Interest que, embora seja verdade que Moscou esteja construindo um novo estaleiro no Extremo Oriente, não se trata de um projeto militar. Ao invés disso, é uma empresa comercial com grandes investimentos estrangeiros da Coreia do Sul, o que poderia complicar qualquer tentativa de construir um navio militar.
Michael Kofman, especialista em assuntos militares russos do Centro de Análise Naval, falou para a revista que os estaleiros do Extremo Oriente utilizariam uma grande quantidade de importações estrangeiras. Por exemplo, as gruas devem ser compradas da China.
Entretanto, Kofman manifestou dúvidas quanto às capacidades da Rússia de construir um porta-aviões com as características declaradas.
"A Rússia nunca construiu um navio de guerra de tal tamanho e complexidade", lê-se no artigo.