Marinha chinesa aprimora detecção de submarinos no mar do Sul da China

© AFP 2023 / Hoang Dinh NamNavios de guarda costeira da China e do Vietnã no local disputado do mar do Sul da China, maio de 2014 (foto de arquivo)
Navios de guarda costeira da China e do Vietnã no local disputado do mar do Sul da China, maio de 2014 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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As forças navais chinesas irão conduzir um grande experimento com drones submarinos equipados com tecnologia de transmissão de dados em tempo real a fim de acelerar o desenvolvimento de sua capacidade para detectar a presença de forças hostis sob as águas do mar do Sul da China.

Mar do Sul da China - Sputnik Brasil
China espera que os EUA ponham fim às provocações no mar do Sul da China
Segundo a mídia local, o desejo de Pequim de apressar a evolução de suas tecnologias de monitoramento nesse ramo é uma resposta às doutrinas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que liberou a Marinha americana para conduzir mais operações de livre navegação no mar do Sul da China. 

South China Morning Post escreve que uma dúzia de "planadores" submarinos posicionados em locais não revelados da região transmitirão os dados obtidos para os centros de controle. Os drones irão viajar por cerca de um mês coletando informações sobre a temperatura da água, salinidade, limpeza, níveis de oxigênio e velocidade da corrente marítima, conforme explicou um funcionário da Academia de Ciências da China ao jornal.

Se os testes apresentarem os resultados esperados, esse será um avanço significativo para a Marinha chinesa. De acordo com Yin Jingwei, da Universidade de Engenharia de Harbin, a transmissão de dados em tempo real provou ser algo extremamente difícil para os drones subaquáticos. 

O governo chinês desenvolveu com sucesso uma série de instalações ao longo do disputado mar do Sul da China nos últimos anos, com o objetivo de garantir sua hegemonia nessa zona estratégica. O fortalecimento da presença chinesa na região, no entanto, provocou choques e desentendimentos com os Estados Unidos, que aumentaram suas missões militares na região a fim de defender interesses internacionais e também nacionais, como afirmou a atual administração em Washington

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