Analista encontra ponto fraco dos F-35

© AFP 2023 / Evert-Jan Daniels  / Acessar o banco de imagensCaça F-35 Lightning II da Lockheed Martin
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Os EUA pagaram dezenas de milhares de milhões de dólares para desenvolver caças de quinta geração, como o Lockheed Martin F-22 Raptor e o F-35 Joint Strike Fighter.

No entanto, melhorias relativamente simples de processamento de sinal, combinadas com um míssil de grande ogiva e o seu próprio sistema de condução, originam a baixa frequência dos radares, escreve o jornal The National Interest.

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Segundo o autor do artigo, Dave Majumdar, o Pentágono, "sabe muito bem que os radares de baixa frequência, que operam nas faixas de VHF (frequência muito alta) e UHF (frequência ultra alta) podem detectar e fazer o acompanhamento de aviões de baixa visibilidade.

"Geralmente considera-se que tais radares não podem guiar o míssil até ao alvo, ou seja, criar uma 'trajetória de qualidade'", diz Majumdar.

Ele explica que, tradicionalmente, as ogivas guiadas com radares de baixa frequência têm sido limitadas por dois fatores.

"Um fator importante é a largura do feixe de radar, enquanto o segundo é a largura de impulso do radar, mas ambas as limitações podem ser superadas com o processamento de sinais. A largura do feixe está diretamente relacionada com o projeto da antena, que é necessariamente maior devido às baixas frequências envolvidas", afirma especialista militar.

Majumdar esclarece que "outra limitação tradicional de VHF e UHF é que a largura de seu impulso é longa e eles têm um pulso de frequência de repetição (PRF, na sigla em inglês), o que quer dizer que tais sistemas são maus para determinar a gama com precisão".

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O autor relata que o ex-oficial da Força Aérea Mike Pietrucha descreveu que a largura do pulso de 20 microssegundos produz um pulso que é de cerca de 19.600 pés (5974 metros) de comprimento, o alcance da resolução é a metade do comprimento do pulso.

"Isso significa que o alcance não pode ser determinado com precisão dentro de 10.000 pés [3.048 metros]. Além disso, dois alvos próximos não podem ser distinguidos como separados", continua autor.

De acordo com Majumbar, a chave é o processo chamado de "modulação de frequência de pulso, que é aplicado para compactar um pulso de radar".

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"A vantagem de usar a compreensão é que, com o pulso de 20 microssegundos o alcance da resolução é reduzido para 180 pés [54 metros]. Existem também outras técnicas que se podem utilizar para comprimir o pulso do radar. De acordo com Pietrucha, a técnica de compreensão de pulso é antiga e foi ensinada à Força Aérea nos anos 1980", explica o autor.

Majumdar revela que os engenheiros resolveram o problema da resolução de azimute usando radares em fase. Eles dirigem seus feixes de radar de forma elétrica.

"A resolução direcional e de elevação teria que ser semelhante a uma resolução angular de aproximadamente 0.3 graus para uma meta de 30 milhas náuticas, já que o radar é o único sistema que guia…. Por exemplo, um míssil equipado com o seu próprio sensor […] pode ser ainda mais perigoso para o F-22 ou F-35", concluiu Majumdar.

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