Rússia 'vai estar sempre na vanguarda em tecnologia, segurança e defesa'

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O diretor-geral do Salão Internacional de Tecnologia para Defesa e Prevenção de Desastres Naturais (SITDEF), Christian Tocre, avaliou de maneira muito positiva a participação neste evento da Rússia, "um país que lidera e tem hegemonia no mundo e que sempre vai estar na vanguarda em tecnologia, segurança e defesa".

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O salão, que foi realizado em Lima (Peru) de 18 a 21 de maio, é "uma das feiras mais importantes" da categoria a nível mundial. Para Tocre, "falar do SITDEF é falar da Rússia", porque o evento contou com uma mostra completa dos avanços tecnológicos em matéria de defesa e segurança desenvolvidos por empresas do país.

"O material russo tem a particularidade de estar na vanguarda do que é tecnologia, mas também em manutenção, operacionalidade e funcionamento no tempo", destacou Tocre na entrevista à Sputnik Mundo.

A modo de exemplo da relevância do equipamento de defesa russo na América Latina, Tocre indicou que no âmbito do SITDEF se concretizaram vendas que aumentaram a proteção à população em situações de catástrofe, como as recentes inundações devidas ao fenômeno de “El Niño costeiro”.

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Os 24 helicópteros russos, que o Exército peruano adquiriu recentemente, permitiram "enfrentar com êxito" as operações para socorrer aos desalojados, "levar víveres e ajuda humanitária, transportar pessoal militar e policial e, o que é mais importante, evacuar para uma zona segura toda a gente" afetada pelas calamidades naturais.

Até ao final do evento, foram fechados pelo menos "três acordos", em especial a respeito do sistema de tecnologia de satélites, drones e cibersegurança. Este último campo foi um dos mais discutidos no SITDEF 2017, que teve lugar apenas a uma semana do ciberataque maciço com o programa malicioso WannaCry. Neste episódio, 200.000 computadores em 150 países foram bloqueados. Na opinião de Tocre, o tema cibernético "está começando".

O avanço da Internet e das novas tecnologias de informação trazem consigo uma série de "ameaças" que se dão à escala global e que "neutralizam e destroem muitas vezes infraestruturas críticas". Além disso, "paralisam serviços públicos essenciais e empresas". Além disso, a nova modalidade de ataques com extorsões agravam os prejuízos econômicos deste tipo de ofensivas.

"Já vamos ter que deixar para trás os temas físicos quanto a tecnologia de segurança e defensa e vamos ter que nos interessar obrigatoriamente no ciberespaço", opinou o peruano.

Tocre indicou que "o tema da cibersegurança está nos planos" de todas as forças armadas, polícias e proteção civil, mas gradualmente também nos "do empresariado e de organizações" públicas e privadas.

Quanto a respeito das forças armadas do Peru, Tocre disse que existem oportunidades de cooperação com a Rússia em matéria de tanques, mísseis e helicópteros. O diretor do salão recordou que já há bastante equipamento russo na aviação do exército. Além disso, há "convénios" para favorecer intercâmbios de oficiais, técnicos e suboficiais.

"Parece como se a Rússia estivesse aqui junto ao nosso país, o Peru, e as relações são muito boas", concluiu o peruano.

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