O primeiro destacamento desses caças no estrangeiro, VMFA-121, tem realizado reabastecimento em terra a partir de aviões (ADGR) e recarga de munições dos caças "a quente" na base de Iwakuni, no Japão.
A "recarga a quente" implica que um avião receba o material bélico com o motor em funcionamento e o piloto no cockpit. O petroleiro KC-130J Hercules dos Marines enviou combustível diretamente ao caça em terra, o que ajudou a determinar quanto tempo demora o processo de reabastecimento nessas condições.Os exercícios de treinamento ADGR servem para testar a durabilidade do avião em cenários realistas, sob condições difíceis, dado que o ADGR permite ao F-35 ser reabastecido por um avião C-130 em condições extremas quando não há outras alternativas à disposição. De acordo com o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, este é um momento histórico.
O serviço também lançou um vídeo que mostra o compartimento interno de armas do F-35 se submetendo a uma recarga a quente de bombas GBU-32 com JDAM (Joint Direct Attack Munition), um kit de orientação que converte bombas não-guiadas em munições inteligentes guiadas por satélites, e com um peso de mil quilos.
Além de ajudar a proteger o F-35B do desgaste, a capacidade de efetuar uma recarga a quente, em vez de parar o avião para reabastecer, também pode reduzir o risco de falha e poupar tempo em um cenário de combate."Pequenos passos como aquilo que fizemos hoje fazem avançar todo o programa", disse o major Adam Perlin, o oficial de manutenção do destacamento VMFA-121 que efetuou a recarga a quente, ao portal Defense News.
"Conduzir este treinamento pela primeira vez aqui em Iwakuni, e nos certificarmos que conseguimos fazê-lo bem, reforça as nossas capacidades, bem como as capacidades dos Marines em geral", frisou.