Como responderá a Rússia à implantação do sistema antimíssil da OTAN na Noruega?

© Sputnik / Aleksandr Vilf / Acessar o banco de imagensSistema de defesa antimíssil Buk-1M, região de Moscou, Rússia (foto de arquivo)
Sistema de defesa antimíssil Buk-1M, região de Moscou, Rússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Rússia utilizará diversos meios para responder à possível acomodação do sistema antimíssil da OTAN na Noruega, afirmou o coronel retirado Víctor Litovkin à Rádio Sputnik.

De acordo com a opinião do militar, a Rússia tomará todas as medidas necessárias para garantir a segurança das suas fronteiras em caso da acomodação dos sistemas antimísseis da OTAN em Noruega.

Nesta foto sem data que foi divulgada pela Agência Central de Notícias da Coreia do Norte em Pyongyang no dia 7 de Março de 2017, o líder da Coreia do Norte Kim Jong-un supervisou o lançamento de mísseis balísticos das unidades da artilharia de Hwasong das Forças Estratégicas do Exercito Popular da Coreia - Sputnik Brasil
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Nós, se for necessário, encontraremos um modo de neutralizar este sistema. Temos para isso todos os meios: os sistemas de mísseis táticos Iskander-M, aviões estratégicos equipados com mísseis, como o Tu-22M3, Tu-160 e Tu-95MC. “ Desta forma, se constatarmos que a Noruega implanta este sistema da OTAN, mudaremos os nossos planos de utilizar as Forças Armadas em um momento crítico”, destacou Litovkin.

Que interesse tem Oslo nesta instalação?

Segundo o especialista em ciências militares Vladímir Kozin, os sistemas da defesa antimíssil da OTAN não têm grande importância para Oslo, pelo menos as autoridades norueguesas não querem transformar o país em "refém do jogo global de mísseis de Washington ".

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Kozin está convencido de que o escudo antimíssil do bloco "não consolidará a defesa da Noruega, causará sim uma dor de cabeça para o país escandinavo".

"Os países da OTAN e, em primeiro lugar, os EUA querem envolver a Noruega e assim aumentar o número de países que contam com os seus sistemas da defesa antimíssil", declarou Kozin numa entrevista a Sputnik.

Segundo o analista, atualmente o mundo está esperando uma nova corrida armamentista, que implica o incremento das armas antimísseis.

"A corrida às armas antimísseis já começou. E para mudar esta situação precisamos de colaborar com a administração estadunidense para demostrar que esta corrida não é necessária e que se encontrará uma solução", diz Kozin.

Apesar de que a OTAN tenta levar a Noruega a acomodar o sistema antimíssil do bloco no seu território, em Oslo não tem unanimidade sobre este assunto. Vários partidos políticos do país se opõem a estes planos.

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