Na opinião dele, enviando navios para o mar Negro os EUA demonstram seu espírito belicista perto da costa russa em uma região muito sensível. Ele afirmou que, tendo em conta os acontecimentos na Ucrânia e em Donbass, é muito impudente da parte norte-americana incitar ainda mais os conflitos e exibir sua presença para provar sua importância.
"As nossas forças, da Frota do Mar Negro, Força Aeroespacial e outros ramos и armas das Forças Armadas da Rússia, treinam suas missões nos navios que entram [no mar Negro]. Por causa de seu 'patrulhamento rotineiro' não precisamos enviar para polígonos navais navios-alvo. Os próprios norte-americanos se oferecem para serem usados em treinamentos", destacou Nenashev.
O especialista contou que aviões russos sobrevoaram o Donald Cook nos mares Negro e Báltico. Já depois do primeiro sobrevoo, em resultado do qual praticamente todo o equipamento a bordo do navio se desligou, alguns marinheiros pediram demissão da Marinha norte-americana. "Pelos vistos, não é muito benéfico para a saúde mental dos marinheiros americanos se aproximarem das nossas águas territoriais", disse Nenashev.
Os destróiers com mísseis teleguiados Carney, Ross, Porter e Donald Cook, em conjunto com instalações terrestres de defesa antimíssil na Polônia e Romênia, também equipados com o sistema Aegis, são elementos da defesa antimíssil nacional dos EUA.