Avião-radar russo A-100 ultrapassa seu concorrente norte-americano AWACS

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Avião-radar russo A-50 - Sputnik Brasil
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O avião A-100 "radar voador", capaz de detectar alvos inimigos a centenas de quilómetros de distância, fará testes de voo em março próximo, escreve o jornal Izvestia citando o Ministério da Defesa.

O avião A-100 também utiliza sistemas eletrônicos para bloquear as comunicações e os radares inimigos. Isto é um grande avanço em relação ao seu concorrente norte-americano.

"A estação de guerra eletrônica do AWACS americano bloqueia o seu próprio radar, este é sujeito a interferências de suas estações de vigilância a bordo, sendo por isso que eles pararam de usar seus AWACS, porque eles são mais vulneráveis" – explica o especialista em defesa Aleksei Leonkov.

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A quinta geração de aviões F-22 Raptor não pode operar sem o apoio do avião AWACS. Para ficar invisível, eles atacam com seu radar desligado, confiando inteiramente nos dados fornecidos pelo "olho voador" do AWACS, que tem que voar a cerca de 400 quilômetros da área de combate. Sem nenhuma "camuflagem" eletrônica, o "radar voador" pode ser presa fácil para o inimigo.

Em contraste, o sistema de defesa de bordo do A-100 não interfere com o trabalho do seu radar, fazendo com que o avião fique defendido pelo seu sistema de combate radioeletrônico.

O primeiro voo do A-100 está previsto para março do próximo ano. Se tudo correr bem, o "radar voador" começará a ser utilizado em 2018.

O avião é construído em torno de uma unidade de radar multilateral, capaz de detectar aviões de combate inimigo a uma distância de até 600 quilômetros e objetos de superfície até 400 km.

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