Modernização em curso: o que teme a Marinha dos EUA?

© AP Photo / Steve HelberPorta-aviões norte-americano USS Gerald R. Ford
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Analistas militares dos EUA duvidam muito se será preciso gastar 13 milhões de dólares dos contribuintes pelo porta-aviões USS Gerald R. Ford se ele se pode tornar inútil logo no primeiro dia de uma guerra de alta tecnologia do novo tipo, escreve o jornal The National Interest.

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O aspeto fundamental para o porta-aviões é a composição do seu grupo aéreo embarcado. Segundo os analistas, o caça-bombardeiro embarcado F/A-18E/F Super Hornet, em conjugação com o caça F-35, será claramente insuficiente em 2030, comunica The National Interest.  

"Se estes porta-aviões não forem capazes de realizar operações logo no primeiro dia de uma guerra de alta tecnologia na bolha A2/AD (anti-acesso e negação de área), para quê gastar 13 milhões com eles?", considera o diretor dos programas estratégicos de defesa do Centro para Nova Estratégia norte-americana Jerry Hendrix. 

Nos combates de novo tipo, o porta-aviões não criará quaisquer vantagens se não modernizar o grupo de aviação embarcada, acrescentou ele.

Outro analista, o diretor da empresa FerryBridge Group Brian MacGrath está de acordo com essa formulação do problema: "É preciso ter sempre em conta que um porta-aviões é só um aeroporto flutuante e pode lançar ou recolher a bordo qualquer coisa.  O ponto chave é o grupo aéreo embarcado".

A instalação a bordo de um grupo de ataque aéreo não tripulado de longo alcance podia ser uma solução para o problema, segundo MacGrath. Entretanto, há dificuldades técnicas ligadas à compatibilidade entre aeronaves não tripuladas embarcadas e aviões do programa Joint-Strike Fighter (JSF), em particular com o F-35.

A administração da Marinha dos EUA não quer ir para além do programa JSF, atribuindo funções secundárias à plataforma de aeronaves não tripuladas – elas deverão ser usadas como reabastecedores ou como aviões-espiões e de guerra eletrônica.

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