OTAN acusa Rússia de "métodos agressivos" em sua inteligência naval

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Em uma conferência realizada em Londres sobre o futuro das forças navais da OTAN, o comandante sênior da OTAN Adrian Bradshaw acusou a Rússia de ser "ousada" e até "agressiva" em seus métodos de obter inteligência sobre as forças da OTAN nas águas próximas às fronteiras do país.

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O General Bradshaw, que atualmente exerce o cargo de vice-comandante supremo aliado da OTAN na Europa, apontou que a Rússia obtém informação sobre "as unidades navais da OTAN no Báltico, no Atlântico, no Mediterrâneo e no Mar Negro usando métodos que podem ser considerados agressivos em algumas ocasiões."

O comandante afirmou ainda que trata-se de uma consequência da crescente presença marítima da Rússia nos últimos anos.

Bradshaw não deixa claro o que quer dizer com "agressivos", mas forças da OTAN seguidamente registraram queixas sobre tudo envolvendo a Rússia, desde aeronaves do país voando próximas de aviões de reconhecimento dos EUA no Mar Báltico até caças navais sobrevoando navios americanos no Mar Negro, nas proximidades da costa russa.

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O Ministério russa da Defesa reiterou que a intensidade dos treinamentos de combate das forças da OTAN próximas às fronteiras russas aumentou de forma significativa no último ano e meio, deixando claro que o "inimigo imaginário" da Aliança é representado pela Rússia. O Ministério também vem seguidamente declarando sua preocupação em relação à movimentação da OTAN, que poderia desestabilizar a segurança no continente europeu.

O vice-almirante britânico Peter Hudson afirmou à conferência naval da OTAN que a Aliança terá de se concentrar em aumentar a projeção de sua força em terra usando unidades anfíbias e aéreas. "No ápice da Guerra Fria, nos anos '60 e '70, a enorme força da marinha americana e o uso de forças terrestres para apoiar a Europa foram uma arte sofisticada. Muitos de nossos exercícios nos últimos anos e no futuro próximo têm o objetivo de trazer essa força de volta."

A OTAN confirmou recentemente que entre setembro e novembro lançará seu maior exercício naval em mais de duas décadas, em regiões que incluem o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo.

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