Bombardeiros americanos na Suécia mandam "mensagem de segurança" a Moscou

CC BY 2.0 / manhhai / Bombardeiro estratégico americano B-52 Stratofortress
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A Suécia vem fazendo o máximo para enviar a Moscou um "sinal político de segurança." As forças armadas do país estão se preparando para participar de dois exercícios militares da OTAN na próxima semana.

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Uma das manobras contará com dois bombardeiros americanos B-52, que voarão desde os Estados Unidos para simular o lançamento de minas navais na costa da Suécia, segundo informa Radio Sweden.

Os exercícios, chamados Baltops, acontecerão entre os dias 5 e 20 de junho e envolverão 4.500 pessoas, 50 navios e mais de 50 aeronaves de combate. Os bombardeiros voarão sem escala, ida e volta, desde os Estados Unidos, lançando uma carga de minas simuladas na região de Ravlunda, no sul da Suécia, em 13 de junho. Será a primeira vez que B-52s realizarão exercícios sobre o país. O objetivo da operação é simular a defesa da costa de uma hipotética invasão naval russa.

Embora os exercícios encontrem certa resistência no parlamento sueco, o porta-voz militar Major General Karl Engelbrektson afirmou que além dos esforços para trabalhar em "capacidades operativas diferentes", as manobras também devem enviar "claros sinais políticos de segurança de que trabalhamos em conjunto." Engelbrektson enfatizou que "como a Rússia vai interpretar isso, eles podem decidir por conta própria."

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Nesta semana, a imprensa sueca revelou que as forças armadas do país estão seriamente considerando minar a ilha de Gotlândia, localizada entre a Suécia continental e a Letônia no Mar Báltico, tendo como interesse principal afastar outra hipotética invasão russa.

Apesar de seu status formal de não membro, a Suécia coopera com a OTAN desde a década de 1960. A cooperação aumentou significativamente nos últimos meses, com a Suécia tomando parte de medidas anti-russas. A imprensa do país já reportou supostas presenças de submarinos russos na costa sueca, alegou que caças russos voaram de forma provocadora perto da fronteira e acusou Moscou de aumentar sua espionagem no país.

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