O diplomata, de 33 anos, e ex-secretário municipal de cultura do Rio de Janeiro, tinha sido nomeado na semana passada como Secretário Nacional de Cultura, como a secretaria voltou a ter status de ministério, ele se tornou ministro da pasta.
Em discurso, Marcelo Calero ressaltou que sua gestão pretende ser marcada pelo diálogo e pelas práticas republicanas, além de valorizar os servidores do Ministério da Cultura, investir nas políticas do setor que tiveram saldo positivo e criar novos programas.
“Minha gestão pretende preservar conquistas, aprofundar políticas exitosas, garantindo a continuidade das ações reconhecidas e pautadas pelo Plano Nacional de Cultura e criar novos programas. É vital entendermos a cultura como dimensão humana, permeando a vida social, os vários campos do conhecimento e do saber, o respeito as diferenças, vislumbrando igualdade de oportunidades para todos. Isso a coloca na pauta das políticas públicas. Uma nação democrática não pode ignorar as tradições e saberes culturais de seu povo. Apenas por meio da cultura é que seremos capazes de nos livrarmos dos discursos e práticas abomináveis de ódio, racismo, machismo, homofobia, xenofobia e outra tantas formas de segregação.”
Diante dos protestos de artistas e profissionais da área em desencadeados em todo o Brasil após a extinção do Ministério da Cultura, Calero fez questão de dizer que cultura e política são coisas distintas, e que a cultura não tem partido.
“O partido da cultura é a cultura, não qualquer outro.”
Na cerimônia, o Presidente interino Michel Temer disse que tomou a decisão de reativar o Ministério da Cultura por considerar a cultura um setor fundamental para o país.
Temer afirmou que ao realizar uma cerimônia de posse individual para Marcelo Calero estava “homenageando toda a cultura brasileira”, e assim como garantiu o novo ministro da Cultura, o Presidente em exercício também disse que a cultura não pertence a partidos e nem a ninguém, mas ao conjunto do país.
Michel Temer ainda anunciou que o governo vai quitar, até o final do ano, uma dívida de mais de R$ 200 milhões da pasta. “Queremos redimir a cultura. Ao fazer esse pagamento, vamos estabelecer um critério, enaltecer cada vez mais o setor”, disse Temer.
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