EUA criticam liberdade religiosa na Rússia logo após tragédia em igreja em Nova York

© AFP 2023 / SAUL LOEB US Secretary of State John Kerry speaks during the release of the 2014 International Religious Freedom Report at the US State Department in Washington, DC, on October 14, 2015
US Secretary of State John Kerry speaks during the release of the 2014 International Religious Freedom Report at the US State Department in Washington, DC, on October 14, 2015 - Sputnik Brasil
Nos siga no
O Departamento de Estado criticou a Rússia no seu Relatório Internacional sobre Liberdade Religiosa publicado anualmente. O documento foi publicado no meio de relatos sobre a morte de um rapaz após sendo batido em uma igreja no estado de Nova York.

Policiais de guarda no local da chacina na Universidade Comunitária de Umpqua, em Rosenburg, Oregon - Sputnik Brasil
Atirador de Oregon perguntou religião das pessoas antes de matar
O Despertamento de Estado americano incluiu a Rússia e o Irã na sua lista de ‘preocupação’ entre outros países, diz a agência de notícias russa RIA Novosti.

O relatório foi publicado pelo secretário de Estado, John Kerry, em Washington nesta quarta-feira (14). 

"Infelizmente, as páginas deste documento contêm relatos de violações de direitos de minorias religiosas em tais países como Mianmar, Irã, Paquistão, Rússia, Arábia Saudita e outros", manifestou Kerry. 

Abordando a questão da Rússia, o documento lembra que no país como religiões tradicionais são reconhecidos cristianismo, islã, judaísmo e budismo com o reconhecimento do “papel especial da Igreja Russa Ortodoxa” que, segundo diz o documento, é proporcionada privilégios como "nenhum outro grupo religioso".

Não é a primeira vez que os EUA criticam a Rússia nos seus relatórios sobre a liberdade religiosa. O Ministério do Exterior russo nega estas acusações que segundo a Chancelaria russa são exageradas e contêm queixas apresentadas anteriormente.

O relatório não inclui resenha de liberdade religiosa nos próprios EUA enquanto muitos opinam que o país não respeita as garantias religiosas prometidas pela Constituição americana. Por exemplo, um casal cristão, donos de uma padaria, que recusou-se a fazer um bolo para um casal lésbico foram obrigados a pagar 135 mil dólares por danos de "sofrimento emocional".

Além disso, um caso grave de discriminação religiosa foi recentemente registrado quando os colegas de uma funcionária que trabalhava em clínica odontológica da Força Aérea dos EUA no estado de Maryland descobriram que ela pregava o hinduísmo e submeteram a humilhações chamando lhe de "bruxa" e "satanista" e. Depois, como resultado das reclamações, ela foi demitida.

Ataque nos arredores de Damasco, Síria, 17 de maio de 2015 - Sputnik Brasil
EUA se recusam a condenar ataque contra embaixada russa na Síria
Os comentários de Kerry também aparece no meio de um escândalo religioso que sacudiu o estado de Nova York onde os adeptos da igreja "Palavra de Vida"(Word of Life, em inglês) tentaram forçar dois irmãos de "confessar os seus pecados" o que resultou na morte de um dos rapazes e morte do outro. Segundo a investigação, do espancamento participaram os país e a irmã dos jovens.

Na sequência o crime que aconteceu neste domingo (11) um dos irmãos Lucas Leonard de 19 anos foi levado a um hospital pela sua família na segunda-feira (12) e morreu no mesmo dia. 

O seu irmão Christopher, de 17 anos, também foi hospitalizado e neste momento permanece em condição grave, segundo a polícia que investiga a tragédia.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала