Anticorpos em recuperados da COVID-19 duram pelo menos 10 meses, diz novo estudo

© Folhapress / FramePhoto / Isaac FontanaEm Londrina, no estado brasileiro do Paraná, profissionais de saúde trabalham em um hospital universitário de referência para a COVID-19, em 23 de abril de 2021
Em Londrina, no estado brasileiro do Paraná, profissionais de saúde trabalham em um hospital universitário de referência para a COVID-19, em 23 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.11.2021
Nos siga no
Nova pesquisa liderada por cientistas do Reino Unido mostrou que os recuperados da infecção pelo coronavírus na primeira onda da pandemia têm anticorpos por pelo menos dez meses após o início dos sintomas, e eles são eficazes contra as novas cepas.
No novo estudo, publicado na revista Nature Microbiology, os pesquisadores examinaram soros convalescentes de 38 indivíduos, pacientes e profissionais de saúde, todos infectados na primeira onda da COVID-19.
Foi descoberto que o sangue de pessoas que foram infectadas na primeira onda da pandemia e se recuperaram tem anticorpos por pelo menos dez meses após o início dos sintomas.
"Nossos dados e de outros estudos recentes mostram que, embora os títulos de anticorpos neutralizantes diminuam depois de um pico inicial de resposta, uma atividade neutralizante robusta contra as partículas virais pseudotipadas e vírus infecciosos ainda pode ser detectada em uma grande proporção de soros convalescentes até dez meses após o início dos sintomas", conforme os cientistas.
Além disso, também houve evidências de alguma atividade de neutralização cruzada contra as variantes do SARS-CoV-2, o que significa que as pessoas que foram expostas ao SARS-CoV-2 original podem estar protegidas contra variantes posteriores.
"No geral, o soro da primeira onda mostrou atividade neutralizante contra B.1.1.7 [Alfa], P.1 [Gama] e B.1.351 [Beta], embora em uma potência inferior para B.1.1.7 e B. 1.351", de acordo com os pesquisadores.
Outros resultados mostraram que a infecção com as variantes do SARS-CoV-2, incluindo a Delta, "gera uma resposta de anticorpos de neutralização cruzada que é eficaz contra o vírus original, mas reduziu a neutralização contra linhagens emergentes".
Os cientistas destacaram que, por enquanto, as vacinas desenvolvidas usando a proteína S do vírus original provavelmente fornecem uma resposta de anticorpos mais ampla contra as variantes atuais preocupantes e as linhagens emergentes.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала