Pterossauro é descoberto pela 1ª vez no Hemisfério Sul, onde viveu há 160 milhões de anos (FOTOS)

© Foto / Pixabay / mrgansoImagem artística de pterossauro
Imagem artística de pterossauro - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2021
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Os pesquisadores estimam que o pterossauro "rhamphorhynchine" encontrado no deserto de Atacama tinha aproximadamente dois metros de envergadura, uma grande cauda e um focinho alongado, adaptado para uma dieta marinha.
Uma equipe de paleontólogos da Universidade do Chile descobriu na região de Antofagasta, no norte do país, um "dragão alado" que habitou a Terra há mais de 160 milhões de anos, representando o primeiro registro fóssil de um pterossauro jurássico encontrado no Hemisfério Sul.
De acordo com a pesquisa, publicada recentemente na revista Acta Palaeontologica Polonica, durante a temporada de escavações realizada em 2009 no deserto de Atacama foram localizados um úmero esquerdo completo, dois fragmentos de uma falange da asa e uma possível vértebra dorsal pertencentes a um único indivíduo de tamanho médio.
​Um pterossauro rhamphorhynchine do Jurássico Tardio no Chile.
Após uma série de estudos morfológicos nos últimos anos, os pesquisadores determinaram que os restos pertencem a um pterossauro "rhamphorhynchine".
Este exemplar representa "a primeira criatura deste tipo encontrada no Gondwana, o supercontinente pré-histórico que posteriormente formou as massas terrestres do Hemisfério Sul".
© Foto / Mauricio Alvarez Abel da Universidade do ChileRepresentação artística de um pterossauro rhamphorhynchidae
Representação artística de um pterossauro rhamphorhynchidae - Sputnik Brasil, 1920, 09.11.2021
Representação artística de um pterossauro rhamphorhynchidae
Para os pesquisadores, a descoberta deste pterossauro abaixo da linha do equador demonstra que este "dragão alado" se estendia por muitas mais regiões da Terra primitiva do que imaginávamos.
"Isso não é [algo] inesperado, dadas as capacidades voadoras da ordem Pterossauria", assim como a "conectividade terrestre intermitente entre a Laurásia e o Gondwana durante o Jurássico Médio e Tardio", explicou Jhonatan Alarcón, coautor do estudo.
Baseados nos restos recuperados, os especialistas calcularam que o exemplar estudado tinha aproximadamente dois metros de envergadura, uma grande cauda e um focinho alongado, o qual estava perfeitamente adaptado para atacar peixes e crustáceos.
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