Os especialistas revelam que essas pessoas viveram na época da dinastia Wei do Norte (386-534), cujo império ocupou grande parte do norte e centro da China. Os dois foram encontrados deitados de lado, e a mulher parece acariciar com o nariz o ombro de seu parceiro, segundo South China Morning Post.
"A mensagem era clara: marido e mulher estão deitados juntos, abraçando um ao outro por amor eterno durante a vida após a morte", escreveram os cientistas.
"Evidências da materialização direta do amor em sepulturas (tal como em Taj Mahal) têm sido raras e ainda mais raras na forma esquelética", segundo os pesquisadores.
A equipe de pesquisadores formulou a hipótese que o homem teria morrido primeiro e a mulher poderia ter cometido suicídio para ser enterrada com seu amante. A ideia é baseada em sinais notáveis de trauma no esqueleto masculino e na ausência de danos nos restos mortais da mulher.
(Xinhua) Over 1,600-yr-old tomb of embracing lovers unearthed in north China https://t.co/QDEMj2WFtg pic.twitter.com/Xxb8vBidzs
— InfoseekChina (@InfoseekChina) August 21, 2021
(Xinhua) Tumba de mais de 1.600 anos de amantes se abraçando descoberta no norte da China.
No entanto, os cientistas não excluem outras possibilidades, como os dois morrerem simultaneamente de doença ou terem sido assassinados em um conflito e enterrados em um abraço logo após sua morte.
Um dos detalhes mais interessantes do achado é um anel na mão esquerda da mulher. Os anéis são descobertas comuns em arqueologia, mas os cientistas não os associam a um símbolo de amor ou casamento, como são normalmente usados hoje.
No entanto, dado o contexto, os arqueólogos afirmaram que "este enterramento conjunto pode ser a evidência de uma demonstração completa de amor e da importância dos anéis no amor".