Observatório Spektr-RG encontrou no Universo rastros de explosão termonuclear incomum

© Sputnik / Sergei MamontovTelescópio espacial russo Spektr-RG no Instituto Lavochkin, antes de ser lançado no espaço
Telescópio espacial russo Spektr-RG no Instituto Lavochkin, antes de ser lançado no espaço - Sputnik Brasil, 1920, 25.08.2021
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O observatório orbital russo-alemão Spektr-RG revelou os restos incomuns de uma estrela supernova termonuclear que explodiu há 40.000 anos, informou o Instituto de Pesquisas Espaciais da Academia de Ciências da Rússia.

"Os astrofísicos russos que encontraram esse objeto e o nomearam G116.6-26.1, conforme as coordenadas no céu, consideram que isso é o rastro do clarão de uma supernova termonuclear que explodiu 40.000 anos atrás. Sua diferença principal de algumas centenas de objetos similares são as caraterísticas do gás no qual se encontrava a estrela que explodiu", diz o comunicado.

Nota-se que a descoberta dos restos da supernova termonuclear em nossa galáxia é um evento bem raro. Além disso, o G116.6-26.1 se localiza não no plano da galáxia, mas em uma distância impressionante de 4.000 anos-luz acima dela e a 10.000 anos-luz do Sol.

"Tão alto sobre seu plano nunca foram observados restos de supernovas", informa o instituto.

Do ponto de vista dos cientistas, há cerca de 40.000 anos ocorreu uma explosão termonuclear de uma anã branca. Toda a matéria da estrela com 1,4 massa do Sol foi ejetada pela explosão com uma velocidade enorme de cerca de 3.000 quilômetros por segundo. Agora o resto tem um tamanho físico gigante: seu diâmetro é de cerca de 600-700 anos-luz.

Durante as reações termonucleares que causaram a explosão, mais da metade da massa estrelar se transformou em ferro, adicionaram os especialistas.

Até agora, os cientistas conhecem cinco restos jovens (de idades entre 100 e 1.000 anos) de explosões termonucleares no espaço.

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