EMA afirma que vacinas da Pfizer e da Moderna estariam ligadas a casos de inflamação cardíaca rara

© REUTERS / Dado RuvicFrascos com rótulos das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna contra o SARS-CoV-2 em 19 de março de 2021
Frascos com rótulos das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna contra o SARS-CoV-2 em 19 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 09.07.2021
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A agência europeia revisou 164 casos de miocardite e 157 casos de pericardite, ligados às duas vacinas baseadas em tecnologia de RNA mensageiro (mRNA).

O comitê de segurança da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) alertou nesta sexta-feira (9) que as vacinas contra COVID-19 produzidas pela Pfizer/BioNTech e pela Moderna podem estar associadas a 321 casos de inflamação cardíaca rara.

EMA afirma que revisou 164 casos de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e 157 casos de pericardite (inflamação do revestimento externo do coração), ligados às duas vacinas baseadas em tecnologia de RNA mensageiro (mRNA). Os sintomas de ambas as condições incluem falta de ar, dor no peito e palpitações cardíacas.

"O comitê recomenda, portanto, listar miocardite e pericardite como novos efeitos colaterais nas informações para essas vacinas, juntamente com um alerta para aumentar a conscientização entre os profissionais de saúde e as pessoas que tomam essas vacinas", lê-se no comunicado da EMA divulgado nesta sexta-feira (9).

O comitê de segurança da agência europeia diz que 145 casos de miocardite foram observados em indivíduos que receberam a vacina Pfizer/BioNTech e 19 entre as pessoas que receberam a vacina Moderna. Além disso, foram observados 138 casos de pericardite após o uso da vacina Pfizer/BioNTech e outros 19 casos observados após a vacinação com a vacina Moderna.

© REUTERS / Guglielmo MangiapaneMulher recebe vacina da Moderna contra o coronavírus em Roma, na Itália
EMA afirma que vacinas da Pfizer e da Moderna estariam ligadas a casos de inflamação cardíaca rara - Sputnik Brasil, 1920, 09.07.2021
Mulher recebe vacina da Moderna contra o coronavírus em Roma, na Itália

Apesar desses casos, a EMA reforça a importância de que todos se vacinem contra o novo coronavírus.

"A EMA confirma que os benefícios de todas as vacinas [contra a] COVID-19 autorizadas continuam a superar seus riscos, dado o risco de doença COVID-19 e complicações relacionadas e como a evidência científica mostra que elas reduzem as mortes e hospitalizações devido à COVID-19", afirma o comunicado.

No total, 177 milhões de doses da vacina Pfizer/BioNTech e 20 milhões de doses da vacina da Moderna foram administradas na União Europeia até 31 de maio.

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