Facebook, Twitter e Google ameaçam deixar Hong Kong devido à proposta de lei de dados, diz mídia

© Foto / Pixabay / PixelkultAs redes sociais estão na mira da CPI da Covid por permitirem que discursos negacionistas sobre a COVID-19 sejam compartilhadas por usuários, incluindo declarações do presidente Jair Bolsonaro
As redes sociais estão na mira da CPI da Covid por permitirem que discursos negacionistas sobre a COVID-19 sejam compartilhadas por usuários, incluindo declarações do presidente Jair Bolsonaro - Sputnik Brasil, 1920, 05.07.2021
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Facebook, Twitter e Google podem suspender os serviços em Hong Kong caso as autoridades façam mudanças sistêmicas na legislação de proteção de dados.

As mudanças poderiam torná-los responsáveis pela transferência maliciosa de informações pessoais na Internet, segundo The Wall Street Journal.

Uma carta enviada por um grupo de empresas, incluindo empresas de Internet, diz que estas empresas estão correndo risco de investigação e ações penais relacionados com o que os usuários das empresas publicam na rede.

A medida seria imposta para lidar com o doxing, prática de pesquisa e publicação na Internet de informação privada sobre um indivíduo ou uma organização, geralmente com o propósito de intimidar, humilhar ou ameaçar.

Anteriormente, o governo de Hong Kong propôs emendas à legislação de proteção de dados de Hong Kong, alegando a necessidade de combater o doxing, uma prática que prevaleceu durante os protestos de 2019.

A proposta inclui penas de multa até US$ 128.800 (R$ 652 mil) e prisão por até cinco anos.

"A única maneira de evitar estas sanções pelas empresas de tecnologia seria deixar de investir e oferecer serviços em Hong Kong", afirma a carta da Asia Internet Coalition.

Para Jeff Paine, diretor administrativo da Asia Internet Coalition, a ação de Hong Kong relacionada à proteção de dados pessoais é "uma resposta completamente desequilibrada e desnecessária" e as propostas reduziriam a liberdade de expressão.

A coalizão propôs a consideração de uma série de violações claramente definidas, solicitando uma videoconferência para debater a situação.

Conforme Pequim eleva o controle de Hong Kong, reprimindo as disputas políticas, surgem tensões entre algumas das mais poderosas empresas norte-americanas e autoridades locais.

Em 2020, as empresas de tecnologia norte-americanas e outras suspenderam o processamento de pedidos das autoridades de Hong Kong, depois que a China impôs a Lei de Segurança Nacional em Hong Kong.

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