Sintomas da variante Delta da COVID-19 seriam diferentes dos da cepa tradicional, apontam dados

© REUTERS / Amit DaveUm paciente com máscara de oxigênio é levado para dentro de um hospital COVID-19 para tratamento, em meio à disseminação da doença do coronavírus em Ahmedabad, Índia, dia 26 de abril de 2021
Um paciente com máscara de oxigênio é levado para dentro de um hospital COVID-19 para tratamento, em meio à disseminação da doença do coronavírus em Ahmedabad, Índia, dia 26 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 04.07.2021
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Novos dados sugerem que as pessoas infectadas com a variante Delta da COVID-19 têm sintomas diferentes dos apresentados pelas que se infectaram com a cepa inicial do coronavírus.

Usando o sistema de autoavaliação de um aplicativo móvel, dados do Reino Unido sugerem que os sintomas mais comuns da COVID-19 podem ter mudado daqueles que tradicionalmente são associados com o vírus, segundo The Conversation.

O relatório não leva em conta a variante com que foram infectados os participantes. No entanto, atualmente a cepa Delta predomina no Reino Unido, então os sintomas registrados provavelmente pertencem a esta variante do vírus.

Os sintomas atualmente registrados mais comuns são dor de cabeça, dor de garganta, corrimento nasal, febre e tosse.

Febre e tosse foram sempre sintomas comuns da COVID-19, algumas pessoas tiveram dor de cabeça e dor de garganta, mas o corrimento nasal foi raramente relatado em dados anteriores. Enquanto isso, a perda do olfato, que era originalmente bastante comum, agora ocupa o nono lugar.

Há várias razões para que os sintomas possam evoluir desta maneira. Poderia ser porque os dados originalmente provinham sobretudo de pacientes internados, que tiveram a doença grave. Considerando o nível mais alto de vacinados entre as faixas etárias mais elevadas, os jovens agora são responsáveis pela proporção maior dos casos da COVID-19 e tendem a possuir sintomas mais suaves.

Além disso, a situação pode ser ligada à evolução do vírus e às características diferentes da variante Delta. Os novos dados são importantes, porque o que um infectado poderia considerar ser um leve resfriado de inverno, com corrimento nasal e dor de garganta, pode ser um caso da COVID-19.

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