Dispersão de estrelas revela novidade no Universo e dá pista sobre funcionamento do Hubble (FOTO)

© Foto / NASA / ESA / S. CasertanoVisível a olho nu a partir de um local escuro, Caldwell 14 é popularmente conhecido como Duplo Enxame de Perseu. Estes dois enxames abertos, também chamados de NGC 869 e NGC 884, estão lado a lado, a meio caminho entre as estrelas brilhantes das constelações de Perseu e Cassiopeia
Visível a olho nu a partir de um local escuro, Caldwell 14 é popularmente conhecido como Duplo Enxame de Perseu. Estes dois enxames abertos, também chamados de NGC 869 e NGC 884, estão lado a lado, a meio caminho entre as estrelas brilhantes das constelações de Perseu e Cassiopeia - Sputnik Brasil, 1920, 29.06.2021
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A imagem do Telescópio Espacial Hubble do aglomerado estelar aberto NGC 330, localizado a aproximadamente 180 mil anos-luz de distância, dentro da Pequena Nuvem de Magalhães, mostra algo novo sobre o Universo.

A imagem captada pelo Telescópio Espacial Hubble não apenas mostra algo novo sobre o Universo, como também dá pistas sobre o funcionamento interno do telescópio da NASA.

O aglomerado, localizado na constelação do Tucano, contém uma grande quantidade de estrelas, muitas delas dispersas. Seus padrões de intersecção que rodeiam as estrelas, conhecidos como picos de difração, foram criados quando a luz das estrelas interage com quatro rotores finos que sustentam o espelho secundário do Hubble.

Quando estes aglomerados se formam a partir de uma única nuvem primordial de gás e poeira, todas as estrelas que possuem têm aproximadamente a mesma idade.

© Foto / ESA/Hubble & NASA, J. Kalirai, A. MiloneAglomerado estelar NGC 330, localizado a aproximadamente 180.000 anos-luz
Dispersão de estrelas revela novidade no Universo e dá pista sobre funcionamento do Hubble (FOTO) - Sputnik Brasil, 1920, 29.06.2021
Aglomerado estelar NGC 330, localizado a aproximadamente 180.000 anos-luz

Desta forma, elas se tornam em laboratórios naturais úteis, possibilitando que os astrônomos compreendam a formação e evolução das estrelas.

Na imagem captada são utilizadas observações da câmera Wide Field 3 do Hubble, além de incorporar dados de duas pesquisas astronômicas muito diferentes.

A primeira visa compreender o motivo de as estrelas nos aglomerados evoluírem de maneira diferente às das estrelas em outros lugares, uma característica observada pela primeira vez pelo Telescópio Hubble.

A outra pesquisa pretende determinar o quão grandes podem ser as estrelas antes de estarem condenadas a terminar suas vidas em catastróficas explosões de supernovas.

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