Descoberto método para neutralizar COVID-19 em menos de 1 segundo

© Foto / PixabayImagem ilustrativa do vírus SARS-CoV-2, que causa a COVID-19
Imagem ilustrativa do vírus SARS-CoV-2, que causa a COVID-19 - Sputnik Brasil, 1920, 28.04.2021
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A exposição do SARS-CoV-2 a altas temperaturas, mesmo por pouco tempo, pode tornar o vírus inativo de forma a impossibilitar a infecção de outros hospedeiros humanos.

Um grupo de cientistas da Universidade do Texas A&M descobriu um modo para neutralizar o coronavírus causador da COVID-19 em menos de um segundo, segundo estudo publicado no portal Phys.org.

As pesquisas mostram um sistema experimental que demonstra que a exposição do SARS-CoV-2 a altas temperaturas, por menos de um segundo, pode ser suficiente para neutralizar o vírus de modo que o impossibilite de contagiar outras pessoas.

Os cientistas aqueceram a quase 72 graus Celsius a seção de um tubo de aço inoxidável, através do qual passava a solução que continha o coronavírus, durante aproximadamente meio segundo, para posteriormente a resfriar rapidamente.

Desta forma, foi possível notar que o processo térmico pode reduzir a quantidade do vírus na solução em 100 mil vezes, o que seria o suficiente para neutralizá-lo e prevenir a transmissão em um período significativamente mais curto do que se acreditava ser possível até agora, entre um e vinte minutos.

"O potencial impacto é muito alto [...] Tinha curiosidade em saber quão altas são as temperaturas que podemos aplicar em um período de tempo tão curto e ver se, de fato, poderíamos tornar o coronavírus inativo por calor em muito pouco tempo", explicou Arum Han, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e Informática da Universidade do Texas A&M e coautor do estudo.

O professor acredita que o método encontrado possa ser implementado com os sistemas de calefação, ventilação e ar condicionado existentes.

Além disso, o método poderia ser utilizado para combater outros vírus como a gripe, que também se propaga pelo ar, caso consigam desenvolver um sistema de purificação de ar a partir desta descoberta.

Por fim, os cientistas pretendem construir um chip de teste em escala de microfluídos que permitam tratar com calor os vírus durante períodos mais curtos, com esperança de identificar uma temperatura que permita deixá-lo inativo, inclusive com um tempo de exposição curto.

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