Buracos negros são famintos, mas possuem boas maneiras à 'mesa', aponta estudo

© Foto / DESY / Laboratório de Ciências da ComunicaçãoDepois que o buraco negro supermassivo destruiu a estrela, cerca de metade dos restos da estrela foi atirada de volta para o espaço, enquanto o restante formou um disco de acreção brilhante ao redor do buraco negro
Depois que o buraco negro supermassivo destruiu a estrela, cerca de metade dos restos da estrela foi atirada de volta para o espaço, enquanto o restante formou um disco de acreção brilhante ao redor do buraco negro - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2021
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Todos os buracos negros supermassivos nos centros das galáxias possuem períodos nos quais devoram a matéria situada de seus arredores.

De acordo com um estudo publicado na revista científica Astronomy & Astrophysics, as galáxias ativas têm um buraco negro supermassivo em seu centro, que está devorando a matéria ao seu redor.

Graças ao recente estudo, os astrônomos concluíram que os núcleos de diversos tipos de galáxias podem estar ativos de diferentes formas, sendo que alguns desses núcleos são gananciosos, devorando toda a matéria possível, enquanto outros são mais lentos e outros ainda estão quase morrendo de fome.

O estudo estava concentrado em todas as galáxias ativas na região da constelação da Ursa Maior, adicionando dados de redes sensíveis para os radiotelescópios, segundo o portal Phys.org. 

© Foto / ESA/C. Carreau/ATG medialabRepresentação artística de uma galáxia com núcleo ativo e um buraco negro supermassivo no centro
Buracos negros são famintos, mas possuem boas maneiras à 'mesa', aponta estudo - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2021
Representação artística de uma galáxia com núcleo ativo e um buraco negro supermassivo no centro

Durante a fase ativa, os objetos frequentemente emitem radiação extremamente forte de rádio, ultravioleta, infravermelha e raio X.

A fase de acreção, por sua vez, ocorre simultaneamente com a fase de formação de estrelas, contudo, isso não ocorre sempre.

Por fim, o processo de acumulação nuclear pode gerar ou não rajadas de rádio, independentemente da rapidez com que o buraco negro devora sua refeição.

As observações também mostram que os radiotelescópios são úteis para estudar os hábitos alimentares dos buracos negros no Universo distante, afirmou Jack Radcliffe, autor principal do estudo.

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