Os resultados do estudo foram reportados na semana passada por cientistas da agência norte-americana na 52ª Conferência Lunar e Planetária de Ciência.
Estima-se que o raio do núcleo de Marte tenha de 1.819 a 1.869 quilômetros, isto é, aproximadamente a metade do raio da Terra. A enorme distância sugere que o núcleo é menos denso do que foi considerado anteriormente.
Até o momento, os pesquisadores apenas podiam medir o interior da Terra e da Lua, enquanto o recente cálculo ajudará os cientistas a compararem e contrastarem a evolução dos planetas do Sistema Solar.
O módulo de aterrissagem InSight calculou o tamanho do núcleo marciano com base em informações de ondas sísmicas que ricochetearam no limite profundo com o manto. Este método é o mesmo que utilizam os sismômetros em nosso planeta para suas avaliações.
De acordo com revista Nature, a sonda espacial detectou cerca de 500 movimentos telúricos desde sua chegada ao Planeta Vermelho, demonstrando que o planeta seria sismicamente menos ativo do que a Terra, porém, mais ativo do que a Lua. A maioria destes movimentos são fracos, mas quase 50 foram de magnitude dois e quatro, imprimindo a força necessária para fornecer informações sobre o interior de Marte.
Os resultados do módulo de aterrissagem da NASA ajudarão os cientistas a definirem de que maneira o núcleo denso e rico em metais se separou do manto rochoso superior à medida que o planeta arrefecia.
Entretanto, a probabilidade de que o núcleo siga derretendo desde a formação inicial de Marte há aproximadamente 4.500 milhões de anos é alta.
A missão norte-americana aterrissou no Planeta Vermelho em 2018 e é a primeira a estudar seu interior.
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