O faraó governou o Sul do Egito por um curto de período de tempo ( 1569–1554 a.C. ), durante a ocupação do país pelos hicsos, um povo semita asiático que permaneceu no Egito durante aproximadamente um século.
Para desvendar os detalhes da múmia, descoberta na década de 1880, uma equipe da Universidade do Cairo usou a tomografia computadorizada. De acordo com o novo estudo, que contou também com imagens de raio X, o faraó morreu aos 40 anos de idade.
A pesquisa, publicada na revista Frontiers in Medicine indica que as mãos do faraó estavam atadas atrás das costas no momento da morte, e que os golpes fatais foram infligidos por cinco tipos diferentes de armas.
"Isto sugere que Seqenenre estava realmente na linha de frente com seus soldados, arriscando sua vida para libertar o Egito [...] Em uma execução normal de um prisioneiro atado, é improvável que o carrasco o atinja com cinco golpes de ângulos diferentes e com armas diferentes [...] Esta foi uma execução cerimonial", afirmou a autora do estudo, Sahar Saleem.
Além disso, o estudo revelou detalhes de sua mumificação, que foi realizada com "um sofisticado método para ocultar as feridas da cabeça", com materiais similares aos usados em uma cirurgia plástica moderna.
Os especialistas observam que a descoberta fornece informações importantes sobre um momento crucial da longa história egípcia.
"A morte de Seqenenre levou seus sucessores a seguirem lutando pela unificação do Egito e deu início ao Império Novo ", ressaltou Saleem.
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