Cientistas brasileiros e estrangeiros estão em busca de alternativas para a prevenção da COVID-19. E duas vacinas muito comuns em todo o mundo contra outras doenças, a BCG (antituberculose) e a Tríplice Viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) podem conter algum tipo de contribuição, conforme publicado pelo jornal Estadão nesta quinta-feira (11).
Além de induzir uma resposta imunológica específica contra os agentes para os quais foram desenvolvidas, as duas também criam uma reação genérica contra outros agentes infecciosos. Agora, o trabalho dos pesquisadores, ainda incipiente, é descobrir se esses imunizantes podem servir para o combate ao novo coronavírus.

Segundo alguns especialistas, um reforço na vacinação da BCG e da Tríplice Viral talvez seja útil na prevenção da COVID-19. A aplicação, neste caso, se daria, principalmente, em pessoas mais jovens, já que o segmento ainda está longe de receber a vacina específica contra o coronavírus.
"Pode ser uma conduta interessante diante de uma doença para a qual não temos ainda tratamento e frente a perspectiva de levarmos ainda muito tempo para conseguir vacinar todo mundo com o imunizante específico", afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Juarez Cunha.
De acordo com o especialista os resultados preliminares "indicam que as pessoas que receberam essas vacinas têm alguma proteção para casos de doença sintomática e de internações". No entanto, ele ressalta que os resultados ainda não foram publicados: "Ainda é cedo para fazer uma recomendação", disse Cunha.
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